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Dos fandoms ao streaming: Day reflete trajetória na música e influência da pandemia na arte [ENTREVISTA]

Em entrevista à Rolling Stone Brasil, Day relembrou o início da carreira e as inspirações para compor disco durante a pandemia

Mariana Rodrigues (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 11/09/2021, às 16h00

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Capa de Bem-Vindo ao Clube, disco de estreia de Day (Foto: Reprodução)
Capa de Bem-Vindo ao Clube, disco de estreia de Day (Foto: Reprodução)

Com grandes influências do pop e do punk, Day se consagrou como uma das novas vozes do cenário musical brasileiro atual. A cantora foi finalista da sexta temporada do reality The Voice, e em 2021 lançou o disco de estreia Bem-Vindo ao Clube, com inspirações em grandes artistas como Avril Lavigne, Lucas Silveira, Blink-182, entre outros.

Em entrevista à Rolling Stone Brasil, Day relembrou o início da carreira e os primeiros contatos com a música dentro de casa e na igreja. Ela também revelou como era grande fã do grupo feminino Fifth Harmony, e era responsável por uma conta de fã para a banda. Foi no fandom que encontrou o apoio e a inspiração que precisava para começar a gravar e divulgar os primeiros covers.

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Do YouTube para o The Voice. Do The Voice para os palcos e plataformas de streaming. Não demorou muito para o Brasil descobrir e apreciar a arte de Day — e todo esse talento foi traduzido em composições que integram o novo disco, produzido durante a quarentena.

A cantora explicou como o delicado momento pandêmico contribuiu para a produção do disco Bem-Vindo ao Clube, que funciona como um meio para expressar as sensações de viver uma época conturbada: "Escrevo para entender o que estou sentindo."

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Nas composições, a inspiração do pop punk é evidente. Apaixonada por Avril Lavigne, Day tem fresco na memória o dia em que assistiu ao clipe de "Sk8er Boi" pela primeira vez. A cantora lembra de ouvir a música e pensar "quero ser essa menina quando crescer." Posteriormente, retomou a sonoridade do início dos anos 2000 nas próprias músicas.

"Comecei a introduzir a sonoridade do pop punk como uma memória afetiva, uma necessidade de me reconectar com o que me fazia querer viver da música," explicou. Nada melhor do que influências da música emo para composições sobre uma época complicada.

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Day admite que, no início da produção do disco Bem-Vindo ao Clube, tinha uma visão um pouco pessimista nas músicas. Afinal, devido às restrições de circulação adotadas durante a pandemia de covid-19, não sabia quando iria poder cantar ou tocá-las.

Mesmo assim, percebeu que as composições poderiam ajudar a motivar outras pessoas em um momento que o mundo parece "estar acabando": "Sou inspirada por muitas coisas e, porque eu sou inspirada por essas coisas, que eu me expresso," finaliza.

Confira a entrevista completa de Day para a Rolling Stone Brasilno canal oficial do YouTube: