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Michael Jackson: Processo contra Sony por músicas 'falsas' do cantor chega ao fim

Faixas do primeiro disco póstumo de Michael Jackson foram removidas do streaming durante processo movido por fã

Dimitrius Vlahos Publicado em 11/08/2022, às 10h01

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Michael Jackson (Foto: Getty Images)
Michael Jackson (Foto: Getty Images)

Processo contra Sony Music por supostas músicas falsas de Michael Jackson chegou ao fim, como apurado pela Rolling Stone EUA, na última quarta, 11. Segundo alguns fãs, três faixas do disco póstumo Michael (2010) não foram gravadas pelo Rei do Pop.

O processo começou em 2014, quando a fã Vera Serova moveu ação contra a Sony e os produtores responsáveis pelas músicas “Breaking News,” “Keep Your Head Up,” e “Monster.” Segundo ela, vocais pertencem a outra pessoa - como filhos e amigos do cantor também acreditavam.

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"Não é Michael Jackson," Will.i.am afirmou em 2010. "Ouvi essa canção que está na internet agora, não é do Mike. Ele não estava lá para fazer a sua curadoria minuciosa que fez com 'Thriller' e 'Billie Jean.' Isso me enoja."

A Sony removeu todas as três músicas do YouTube, Spotify e Apple Music. Em uma declaração a uma página de fãs, porta-voz do espólio de Jackson disse:

“A remoção dessas três músicas não tem nada a ver com sua autenticidade. A discussão sobre as faixas está distraindo a comunidade de fãs e os ouvintes de Michael Jackson de focar sua atenção onde deveria estar – no lendário e profundo catálogo de músicas de Michael.”

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Ação chegou ao fim com acordo entre as duas partes, mas os detalhes não foram revelados.

"Apesar da possível decisão da Suprema Corte, as partes decidiram mutualmente encerrar o processo, que poderia incluir recursos adicionas e julgamentos na corte. [Remover as músicas do streaming] foi o melhor e mais simples caminho para avançar na conversa sobre essas três faixas," afirmaram a Sony e o espólio de Jackson em nota à Billboard.

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Entre as controvérsias do caso, estavam as próprias declarações da gravadora - ora defendendo a autenticidade das músicas, ora admitindo "gravações adicionais" de outros cantores.

A polêmica começou antes do lançamento, como as faixas teriam sido feitas em Nova Jersey, Estados Unidos, em 2007, com o produtor Eddie Cascio. O músico confirmou a presença da voz de Michael, no entanto, Prince, filho do cantor, afirmou não se tratar da mesma gravação ouvida no estúdio.

Jason Malachi seria o responsável pelos vocais adicionais, conforme ele mesmo revelou em publicação deletada das redes sociais. Ouça: