Mano Brown usou o Twitter para falar sobre obrigatoriedade de vacinação para assistir aos shows do Racionais MC’s em 2022
Redação Publicado em 05/01/2022, às 10h15
Mano Brown usou o Twitter na terça, 4 de janeiro, para anunciar a obrigatoriedade de apresentação do comprovante de vacinação para a entrada nos shows dos Racionais MC’s em 2022. O grupo não se apresenta ao vivo desde o início da pandemia de covid-19, em 2020.
A decisão da obrigatoriedade de vacina, contudo, não vale apenas para as apresentações dos Racionais MC’s, segundo informações do site Brasil de Fato. Conforme publicou Mano Brown, a apresentação do comprovante de imunização também será obrigatória para os shows solos do rapper no projeto Boogie Naipe.
“Lembrando a todos que Vacinas Salvam Vidas e para ir ao show do Mano Brown e Racionais MC’s em 2022 você precisará apresentar seu comprovante de vacinação,” escreveu o rapper para os seguidores na rede social.
Lembrando a todos que #VacinasSalvamVidas e para ir aos shows do Mano Brown e @RACIONAISCN em 2022 você precisará apresentar seu comprovante de vacinação 💉
— Mano Brown (@manobrown) January 4, 2022
Conforme noticiado pelo site Brasil de Fato, a hashtag escrita por Brown, "#VacinasSalvamVidas", representa o posicionamento político e sanitário do rapper diante da covid-19. Além de apoiar a imunização, a frase se opõe ao negacionismo científico.
Em novembro de 2021, os Racionais MC’s anunciaram, para 22 de abril de 2022, a primeira apresentação do grupo com público desde o início da pandemia de covid-19. O show está marcado para acontecer em São Paulo, no Espaço das Américas.
Em 26 de agosto de 2021, nasceu o projeto Mano a Mano, podcast original do Spotify em que Mano Brown ocupa o papel de anfitrião. Na produção, o rapper entrevista diversas personalidades conhecidas em variadas áreas: do médico Drauzio Varella ao polêmico político Fernando Holiday e o técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo.
Em coletiva de imprensa com a Rolling Stone Brasil, Mano Brown explicou que o podcast é um projeto para botar em prática e refletir sobre os próprios estudos a respeito da filosofia, culturas e inteligências negras — por ele sempre valorizadas: "No Brasil, a informação é negada, principalmente, para o povo afro. A ideia é apresentar conteúdos úteis que nem sempre chegam nas pessoas. É entretenimento, mas também vamos levar informação."
