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10 discos clássicos para entender o movimento Riot Grrrl [LISTA]

Movimento nasceu após mulheres ocuparem espaços nas músicas, ruas e palcos

Redação Publicado em 28/06/2021, às 11h36

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Capa do álbum de compilação de Bikini Kill, The C.D. Version of the First Two Records (Foto: Reprodução)
Capa do álbum de compilação de Bikini Kill, The C.D. Version of the First Two Records (Foto: Reprodução)

O movimento Riot Grrrl nasceu nos anos 1990 após mulheres ocuparem espaços nas músicas, ruas e palcos. Responsáveis por encabeçar os primeiros zines de divulgação com discursos contra o sexismo, nomes como Bikini Kill, Bratmobile e Babes in Toyland abriram as portas para a criação de uma consciência feminista, a qual repercute décadas depois.

As músicas traziam discursos libertários e muito fortes sobre as próprias histórias. Além disso, essas artistas inspiraram as mulheres a liderarem os próprios espaços, pegarem instrumentos e enfrentarem uma indústria projetada apenas para os homens. O movimento ganhou o primeiro manifesto em 1991 na Evergreen State College.

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"Nós, garotas, queremos discos, livros e fanzines que conversem conosco. Estamos de saco de cheio dessa sociedade responsável por dizer que 'Garota' é sinônimo de burra, ruim e fraca. Toda vez na qual pegamos uma caneta, um instrumento ou fazemos qualquer coisa, criamos a revolução. Somos a revolução," dizia o manifesto.

Veja, abaixo, 10 discos clássicos para entender o movimento Riot Grrrl, segundo NME:

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Goo (1990)

Banda: Sonic Youth;

Lançado um ano antes da publicação do manifesto, o sexto disco de estúdio do Sonic Youth mostrou Kim Gordon desafiando os papéis patriarcais das mulheres na sociedade e dedicando "Tunic (Song for Karen)" à falecida cantora Karen Carpenter - a canção fala sobre padrões de beleza perigosos.

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Spanking Machine (1990)

Banda: Babes In Toyland;

Como o NME relatou, o disco foi gravado no ano anterior em Seattle, com o produtor grunge Jack Endino. O álbum de estreia do Spanking Machine foi baseado em swampy metal, punk scrappiness e grungy murk.

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Revolution Girl Style Now (1991)

Banda: Bikini Kill;

Depois do lançamento de Revolution Girl Style Now, Tobi Vail, baterista da banda, descreveu o álbum como um "chamado para todas as garotas começarem bandas, começar zines e participar da formação de cultura independente."

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Sick 'Em (1992)

Banda: Year Bitch;

De acordo com o site, Sick 'Em mudou a narrativa e as atenções para as mulheres, muitas vezes colidindo a luxúria potente com uma dose liberal de ridículo.

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Bricks are Heavy (1992)

Banda: L7;

Embora as músicas do L7 fossem menos política, Bricks are Heavy tem, no DNA, muitos dos principais elementos do Riot Grrrl. Por exemplo, "Diet Pill" visa criticar os padrões de beleza, enquanto a agitada "Wargasm" retrata temas como sexo e violência de modo satírico.

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These Monsters Are Real (1993)

Banda: Heavens to Betsy;

Não apenas Heavens to Betsy levou à formação do Sleater-Kinney, a banda também é uma grande parte da mitologia do Riot Grrrl como um todo.

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Pottymouth (1993)

Banda: Bratmobile;

No lúdico álbum de estreia Pottymouth, Bratmobile não perdeu tempo em se enfurecer contra aqueles responsáveis por objetificar e subestimar as garotas.

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Soda Pop Rip Off (1994)

Banda: Slant 6;

Como NME apontou, Soda Pop Rip Off compartilha algumas das sensibilidades de Slant 6. É ameaçador e melódico de uma forma desconexa - e muitas vezes derruba a cena punk dominada por homens.

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Call the Doctor (1996)

Banda: Sleater-Kinney;

Call the Doctor, segundo álbum de estúdio da Sleater-Kinney, leva a mesma energia crua vista anteriormente e a concentra ainda mais. O trabalho é crítico contra o tédio, trabalhos responsáveis por explorar as pessoas, violência contra as mulheres e a sociedade patriarcal.

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Le Tigre (1999)

Banda: Le Tigre;

No álbum autointitulado, o impulso sociopolítico de Bikini Kill se transforma em novas formas movidas a choque elétrico.

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