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3 erros de O Poço, da Netflix, que você provavelmente não percebeu

Filme da Netflix impressionou público - mas esqueceu de explicar alguns aspectos...

Redação Publicado em 13/04/2020, às 16h22

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Cena de O Poço (Foto: Reprodução/Netflix)
Cena de O Poço (Foto: Reprodução/Netflix)

O Poço, um dos maiores sucessos da Netflix, conta a história de uma sociedade distópica que vive em um prédio fechado, isolada. As pessoas, separadas por níveis, não têm comida e bebida, a não ser aquela que desce por uma plataforma monitorada.

O problema é o racionamento. Quando a plataforma desce, as pessoas dos níveis de cima comem tudo - e as que estão mais abaixo ficam famintas durante um mês (tempo de demora para trocar de cela) - e chegam a cometer assassinatos e canibalismo.

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O objetivo de Goreng (Iván Massagué), o protagonista, torna-se ensinar todos a racionar e dividir para ninguém morrer de fome - mesmo que precise lutar para isso.

A narrativa, porém, perde-se em si mesma em alguns momentos, e acaba confusa e com alguns erros. O Observatório do Cinema listou certas falhas em O Poço. Veja:

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Sem interferências.

Trimagasi (Zorion Eguileor), primeiro companheiro de cela de Goreng, deixa clara a principal regra do Poço: não é permitido interferir no plano, e nem na plataforma de comida. Cada um dos presos precisa decidir por si só o que fazer e como lidar com as restrições. 

Quem quebrar as regras pode sofrer a ira dos guardas, que têm acesso a câmeras e termostatos. Sempre que alguém desrespeita o regulamentpo - como estocar comida - os organizadores podem aquecer ou esfriar o local a níveis insuportáveis. 

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Mas Goreng e o companheiro de cela Baharat (Emilio Buale Coka) quebram essa regra. Eles descem, aramados, para convencer todos a racionar a comida. 

Além disso, andam de andar em andar - e vão contra a orientação de que apenas a elite transita entre os andares - e só para trocas as pessoas de níveis todos os meses. Por que não acabam congelados ou queimados? 

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A criança

Goreng também divide cela com Imoguiri (Antonia San Juan), que já trabalhou no Poço. Ela revela algumas regras e aspectos do local: primeiro, que Miharu (Alexandra Masangkay), presa que procura desesperadamente pela filha nascina na prisão, é louca. Depois, que mulheres grávidas ou pessoas com menos de 16 anos não entram lá.

Mesmo assim, no final do filme, Goreng encontra uma criança, uma menina de cerca de oito anos (deduz que é filha de Miharu). A menina estava em um dos níveis mais baixos. E viva. Praticamente impossível sobreviver desde o nascimento lá - ninguém fica tanto tempo.

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Além disso, se é contra as regras ter crianças no Poço, por que os guardas a deixavam lá? Claramente, sabiam da existência dela, pois usava um uniforme de tamanho infantil.

As possibilidades, então, são: um delírio de Goreng, que estava à beira da morte; uma falha de comunicação de Imoguiri; ou uma trama pessoal contra Miharu. Ou, talvez, só uma falha na narração de O Poço.

+++ SESSION RS: SCALENE TOCA ASSOMBRA