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4 traumas da infância de Thanos que despertaram a maldade no vilão do MCU

Supervilão da Marvel passou por tragédias pessoais antes de sucumbir ao mal

Larissa Catharine Oliveira | @whosanniecarol Publicado em 25/10/2020, às 14h00

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Thanos ainda bebê (Foto: Reprodução/Marvel) e em Vingadores: Guerra Infinita (Foto: Reprodução/Marvel)
Thanos ainda bebê (Foto: Reprodução/Marvel) e em Vingadores: Guerra Infinita (Foto: Reprodução/Marvel)

Thanos se tornou um dos mais poderosos vilões do Universo Cinematográfico da Marvel. Quando aparece nos filmes, porém, já é como o Titã Louco e perigoso que reuniu quase todos os heróis existentes na tentativa de derrotá-lo em Vingadores: Ultimato (2019). 

As origens do supervilão foram reveladas nas HQs A Ascensão de Thanos, de Jason Aaron e Simone Bianchi. Os cinco volumes, lançados em 2013, acompanham Thanos do nascimento até a loucura e explicam a sede de destruição do personagem - considerado um dos mais pacíficos antes de finalmente sucumbir aos impulsos mais sombrios. 

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Segundo o primeiro volume das HQs, Thanos estava “destinado” a se tornar um vilão. Ainda assim, diversos acontecimentos trágicos da infância do Titã influenciaram na onda desenfreada de crimes cometidos na escalada de conquistador veroz. 

Pesadelos com tentativa de infanticídio 

Nascido em Titã, filho de um casal de Eternos, o bebê de A’Lars e Susi-San quase morreu durante o trabalho de parto. A aparência assustadora da criança não foi um problema para o pai, feliz pela sobrevivência do segundo filho, mas a mãe tentou matar o recém-nascido imediatamente.

Apesar de ter experienciado essa tentativa de infanticídio nos primeiros momentos de vida, a memória desse momento perturbou a infância e início da juventude de Thanos na forma de um pesadelo recorrente. A solução encontrada por ele foi parar completamente de dormir para evitar as imagens perturbadoras. 

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Pais ausentes e falta de amigos

Após o nascimento de Thanos e a tentativa de assassinato do próprio filho, Susi-San enlouqueceu completamente e passou o resto dos dias internada, onde era frequentemente visitada pelo filho, mas permanecia em silêncio. Enquanto isso, o pai de Thanos, A’Lars, estava frequentemente ocupado com pesquisas e não tinha tempo para a criança. 

Na escola, apesar de ser o aluno mais brilhante, Thanos tampouco tinha amizades. A aparência dele era apontada por colegas, e o jovem Titã tentava evitar o preconceito ao garantir que a condição de pele arroxeada não era contagiosa.  

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Tragédia nas cavernas

Depois de uma aula de dissecação, na qual se recusou a abrir um lagarto por compaixão, o jovem Thanosfoi convidado por colegas para se divertir. Ao levá-los para uma aventura em cavernas, porém, um acidente o deixou preso em escombros, de onde só conseguiu se libertar após três dias de trabalho intenso. Ainda bondoso, se recusou a comer os lagartos do lugar. 

Quando saiu, porém, encontrou os amigos mortos, todos devorados pelas criaturas. Com a dor do luto e do julgamento por ser o único sobrevivente, retornou à caverna e matou cada lagarto. Anos depois, Thanos classificou o abate dos bichos como um momento de “fraqueza e vergonha”, pois tentava acreditar no desejo por conhecimento, não no prazer assassino.

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Rejeição amorosa

De forma alguma a rejeição em um relacionamento amoroso pode justificar os atos de Thanos. Ele já havia se tornado um assassino quando confessou os sentimentos a uma colega misteriosa e apoiadora dos impulsos mais sombrios do futuro vilão. “O que te faz pensar que é digno do amor de qualquer pessoa?”, rebateu a jovem ao receber o convite para fugir com ele. 

Algum tempo depois, Thanos reconhece o gosto pelos assassinatos, mas a motivação inicial parece ser pura solidão. “Eu matei porque eu… Eu tinha muito amor no meu coração, mas lugar nenhum para aplicá-lo, ninguém para receber. Eu os matei porque gostei. Matar alguém é o único momento que não me sinto sozinho”, explicou o personagem no segundo volume de A Ascensão de Thanos. 


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