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5 momentos marcantes da carreira de David Byrne: de Talking Heads a colaboração com Tom Zé [LISTA]

Considerado um dos ícones do new wave e punk, o músico continua com uma carreira sólida e ativa mesmo após fim da banda

Mariana Pastorello (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 16/05/2021, às 16h00

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David Byrne (Foto: Jody Rogac)
David Byrne (Foto: Jody Rogac)

David Byrne foi guitarrista e vocalista do Talking Heads, uma das principais bandas de punk e new wave dos anos 1970 e 1980. Porém, o grupo é apenas um pedaço da extensa carreira do artista. Após o fim da banda em 1991, Byrne continuou com força o trabalho na música, com carreira solo admirável. 

Com talento e genialidade, Byrne expandiu o talento para além do universo norte-americano e se aproximou de grandes nomes da música brasileira, como Caetano Veloso e Tom Zé. Além disso, o artista escreveu livros sobre música, filosofias e experiências de vida.  

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No dia 14, o músico completou 69 anos. Para comemorar separamos cinco momentos marcantes da carreira de David Byrne. Confira 

Talking Heads 

Junto com Chris Frantz (bateria e vocal), Tina Weymouth (baixo e vocal) e Jerry Harrison (teclado e guitarra), David Byrne(guitarra e vocal) formou uma das bandas mais influentes de rock dos anos 1970 e 1980. Talking Heads misturou new wave, punk e até ritmos africanos em uma discografia composta por oitos discos. O grupo é dono da famosa “Psycho Killer”. A faixa, presente no disco de estreia Talking Heads: 77(1977), alcançou a posição 92 no Billboard Hot 100 e permaneceu por 5 semanas nas paradas. 

Em 1991, após três anos sem novas gravações e shows, Byrneconfirmou o fim da banda durante entrevista ao Los Angeles Times.  Mesmo com o fim, o grupo continua sendo referência de rock experimental e criativo. 

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Autor de livros 

Byrne tem uma carreira muito rica. Além de músico, é produtor musical. Com objetivo de compartilhas os aprendizados de anos de carreira, Byrne lançou o livro Como Funciona a Música (2017), com abordagem técnica sobre a arte de fazer e produzir sons. 

Porém, esse não foi o único nem primeiro livro do artista. Em 1999, lançou Your Action World: Winners Are Losers with a New Attitude (algo como Seu Mundo de Ação: Vencedores São Perdedores Com Uma Nova Atitude), uma crítica os anos 1990 e o bombardeio de informações da publicidade. Mais tarde, em 2006, lançouThe New Sins (algo como Os Novos Pecados), uma atualização sobre os pecados capitais com escrita para o público contemporâneo. 

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Três anos depois, lançou Diários de Bicicleta (2009), no qual reuniu diversos textos e contos escritos ao longo de suas viagens pelo mundo - são relatos sobre sexualidade, política, cultura e muito mais.

O último livro de Byrne foi American Utopia (2020), coletânea de textos extraídos do último disco homômimo. Uma colaboração com a ilustradora Maira Kalman, repleta de imagens lúdicas. 


Colaborações com  a música brasileira 

Em 2011, David Byrne expandiu ainda mais a carreira e se apresentou com Caetano Veloso, em Nova York, durante o festival Perspectives. Com repertório híbrido, a apresentação teve 18 músicas - sete de Veloso, seis de Byrne e cinco composições conjuntas. O resultado do show foi o disco Live At Carnegie Hall (2011).

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Nos anos 2000, após 16 anos sem gravações, o músico baianoTom Zé lançou o disco Jogos de Armar - Faça Você Mesmo, com participação de Byrne. Porém, anos antes, a dupla produziu junta. Em 1992, lançaram "Jingle do Disco"


American Utopia 

Entre os mais de dez discos produzidos na carreira solo, o mais recente foi American Utopia(2018). Em entrevista à Rolling Stone EUA em 2018, Byrne afirmou “[Essas músicas] buscam retratar o mundo no qual vivemos agora. Acredito que muitos de nós não estamos satisfeitos com esse mundo que fizemos para nós mesmos [...] Essas músicas são sobre esse ato de olhar e sobre esse questionamento.” 

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Para lançar o disco, o músico realizou uma turnê no mesmo ano. Entre os diversos shows, a participação no Lollapalooza foi destaque - com ênfase na edição do Brasil. Conhecido por performances experimentais nos palcos, o músico mostrou todo potencial e talento com a produção. Além dos shows, a performance virou o musical American Utopia (2020), produzido pelo Spike Lee e gravado na Broadway.


Hall da Fama do Rock

Em 2002, David Byrne entrou para o Hall da Fama do Rock como membro do Talking Heads. O Hall tem como objetivo registrar a história de artistas influentes e importantes para a história do rock e pop, sendo uma conquista de muito reconhecimento e importância. 

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