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6 bandas que sobreviveram à mudança de vocalista: de Pink Floyd a Black Sabbath

Alguns grupos atravessam ilesos à transição entre vocalistas. Outros, apesar de sobreviverem, saem lesionados de alguma forma

Redação Publicado em 19/02/2020, às 18h16

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Syd Barrett, Ozzy Osbourne e Bon Scott (Fotos: AP Photo/Files/PA, Reprodução, Robert Alford / Divulgação)
Syd Barrett, Ozzy Osbourne e Bon Scott (Fotos: AP Photo/Files/PA, Reprodução, Robert Alford / Divulgação)

É possível dizer que a grande maioria das bandas passa por alguma mudança de formação ao longo da carreira. Guitarristas, baixistas e bateristas vão e vêm, sem que fãs casuais percebam a diferença. Mas quando a alteração envolve o vocal, o momento dificilmente passa despercebido.

Muitos grupos sequer sobrevivem a essa fase de transição de vocalistas e, ou deixam de existir, ou até chegam a adotar um novo nome e seguir um rumo diferente.

Por outro lado, há aquelas bandas que continuam firmes e fortes (ou talvez com as estruturas um pouco abaladas, mas nada fatal) mesmo com uma nova voz no comando. 

Veja abaixo 6 bandas que sobreviveram à mudança de vocalistas, como relembrado inicialmente pelo site What Culture.

Alice In Chains

Layne Stanely foi o vocalista e guitarrista do Alice In Chains desde o começo da banda, em 1987, até 2002, quando morreu de overdose e, consequentemente, a banda decidiu dar uma pausa por tempo indefinido.

Mas em 2006, após fazer alguns testes ao vivo, William DuVall foi incorporado como vocalista definitivo do grupo. Esse pode ser considerado um dos casos em que, se não fosse pelo período em hiato, fãs desatentos e descompromissados não teriam percebido, de tanto que a voz de DuVall se encaixou com a sonoridade do Alice In Chains.

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Não é a toa que ele está desde então na posição de líder de um dos quartetos mais famosos do rock.


Iron Maiden

O Iron Maiden passou por uma situação um tanto quanto complicado, e não pode ser encaixado na categoria de bandas que passaram absolutamente ilesas pela mudança de vocalista, principalmente pela transição ter acontecido em 1978, quando a banda começou a se estabelecer como uma revelação do metal.

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Em 1981, Paul Di'Anno foi afastado da banda devido ao problema que tinha com drogas. Mas foi no mesmo ano que o grupo encontrou Bruce Dickinson, e, como consequência, se concretizou como o maior nome do gênero no mundo todo.


Pink Floyd

Não é todo mundo que sabe, mas Roger Waters e David Gilmour nem sempre foram as principais vozes do Pink Floyd. Entre o início, em 1965, e 1968, a principal personalidade e mente do grupo era o vocalista e guitarrista Syd Barrett.

Infelizmente, devido ao uso excessivo de drogas psicoativas, começou a perder a sanidade e a lucidez, o que o obrigou a deixar a banda.

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A partir de então, Waters e Gilmour (que não estava presente na formação inicial, mas entrou em 1967) assumiram as rédeas, e se tornaram essa referência de psicodelia e rock progressivo que conhecemos hoje em dia. Aliás, o disco Wish You Were Here é uma homenagem direta a Barrett.


Black Sabbath

Assim como outros casos nessa lista, Ozzy Osbourne, líder e figura cativante do Black Sabbath, foi protagonista de incontáveis idas e vindas da banda devido ao abuso de álcool e outras drogas. Os vícios atrapalhavam constantemente a performance dele em palco, até que decidiram tirá-lo definitivamente da banda.

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No lugar do Príncipe das Trevas, e após um tempo longe dos palcos e do estúdio, o grupo retornou com Ronnie James Dio no comando do vocal. E com esse novo vocalista, o grupo conseguiu voltar sem perder o espaço que havia conquistado no coração dos amantes do metal.


Blink-182

O Blink-182 é um dos casos dessa lista que entra para o lado das bandas que sobreviveram, mas chegaram do outro lado do processo de troca de vocalista bem contundidas e com a potência e a popularidade bem ferida.

Entre idas e vindas, Tom DeLonge, integrante e fundador do trio responsável por popularizar o pop punk, deixou o grupo definitivamente em 2015, quando decidiu se dedicar por completo aos projetos de pesquisa de OVNIs e extraterrestres criados por ele, além de focar na banda Angles and Airwaves.

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Quem assumiu a outra voz, para acompanhar Mark Hoppus, foi Matt Skiba, integrante do Alkaline Trio. Muitos fãs não gostaram. Alguns gostaram. Outros simplesmente preferiram assim do que ver o Blink acabar.


AC/DC

E é claro que o lendário AC/DC estaria na lista. A banda começou, lá em 1974, com a voz potente de Bon Scott. Mas essa formação liderada por ele durou até 1980.

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Scott saiu da banda e, no lugar dele, entrou outro vocalista que viria para marcar também a história do grupo: Brian Johnson, que assumiu o microfone de 1980 até 2016.


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