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6 filmes para entender Bong Joon Ho, o diretor de Parasita

De Okja a Expresso do Amanhã: conheça as outras obras dirigidas pelo premiado cineasta

Redação Publicado em 11/02/2020, às 15h45 - Atualizado às 15h46

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Cena de Parasita, dirigido por Bong Joon Ho (Foto: Reprodução)
Cena de Parasita, dirigido por Bong Joon Ho (Foto: Reprodução)

A produção sul-coreana de Bong Joon-ho entrou para a história no último domingo, 9, ao ser o primeiro filme não-americano a conquistar a principal estatueta do Oscar. Parasita saiu premiado da cerimônia nas principais categorias entre elas: Melhor Filme, Melhor Direção, Filme Internacional e Roteiro Original. 

+++LEIA MAIS: Parasita entra para a história e se consagra o grande vencedor do Oscar 2020 com 4 prêmios

Com uma história inteiramente surpreendente e bem executada, o filme narra a vida de duas famílias sul-coreanas: os Kim, que vivem em um minúsculo e sombrio apartamento semi subterrâneo, e os Park que vivem em uma luxuosa mansão nas montanhas de Seul. Joon-ho, responsável pelo feito, admitiu que o roteiro foi inspirado na própria vida. 

+++ LEIA MAIS: 13 curiosidades sobre Parasita que você não sabia: tudo sobre o vencedor do Oscar 2020

Pensando nisso, decidimos reunir mais seis filmes dirigidos pelo cineasta. Veja abaixo: 

Cão Que Ladra Não Morde (2000)

A produção gira em torno de Ko Yun-ju (Lee Sung-jae), um professor universitário que está desempregado há meses, enquanto a esposa, grávida, trabalha e o sustenta. Frustrado com a vida profissional e pessoal, ele passa a se incomodar também com o cão do vizinho que late constantemente. Irritado, o personagem decide encontrar o animal para dar tentar resolver a situação, mas as coisas não saem como ele havia planejado. 


Memórias de um Assassino (2003)

A segunda produção de Bong é baseada na história de um serial-killer da Coreia do Sul. Apontado como o primeiro caso do país, o homem atacou várias pessoas entre 1986 e 1991. 

Durante a narrativa, dois detetives se unem a um profissional da capital do país para investigar uma série de mortes de garotas jovens. A história, que remete a Fargo (1996), levanta questões de tortura e abuso policial. 


O Hospedeiro (2006)

Com essa produção, o diretor se consolidou internacionalmente com a estreia no Festival de Cannes. O Hospedeiro reúne terror, ficção científica e humor ao contar a história de uma criatura que surgiu devido à poluição de uma indústria química, que emerge do rio Han, em Seul. 

Depois de ter a filha (Ko Ah-sung) ser engolida pelo monstro, a família de Gang-Du Park (Song Kang-ho) tenta derrotá-lo enquanto os cidadãos sul-coreanos se revoltam contra o descaso do governo. 


Mother – A Busca Pela Verdade (2009)

Neste filme acompanhamos a história de uma mãe solteira que cuida do filho, de 27 anos, que possui problemas mentais. Devida tamanha dependência, ele ainda é tratado como se fosse uma criança. 

No entanto, em uma noite, o filho segue uma estudante de colegial, ao que é mostrado no filme, nada acontece. Porém, no dia seguinte, ela é dada como morta e o rapaz acusado de assassinato. Certa de que o filho não tem culpa, ela decide investigar por conta própria para achar o verdadeiro culpado.


Expresso do Amanhã (2013)

Baseada na graphic novel francesa Le Transperceneige, de Jacques Lob, Benjamin Legrand e Jean-Marc Rochette, Bong chegou a Hollywood com essa ficção científica. 

Com elenco de peso (Chris Evans, Tilda Swinton e Octavia Spencer), Expresso do Amanhã ilustra um futuro em que experiências científicas fizeram o planeta entrar em uma nova era do gelo. 

Os cidadães que sobreviveram se tornaram tripulantes de um trem que passará dando voltas no globo terrestre. No entanto, o transporte foi dividido em classes: a primeira, vive-se de forma confortável e com comida em abundância; na segunda, a alimentação é racionada e há a necessidade de submissão. 


Okja (2017)

Okja foi uma das produções mais comentadas e favoritas na disputa pela Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2017. A produção foi alvo de polêmica por ter estreado diretamente no serviço de streaming, Netflix, e não ter passado por um circuito comercial de cinema. 

O longa é uma fantasia sobre uma garota (Ahn Seo-hyun) que luta para impedir que uma criatura gigantesca seja raptada por uma multinacional. O diretor envia várias mensagens a favor do meio ambiente e contra o capitalismo na produção. 


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