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Homem-Aranha: 7 momentos do herói na Sony que gostaríamos de esquecer [LISTA]

Listamos alguns dos momentos mais embaraçosos dos filmes do Homem-Aranha na Sony; confira

Vinicius Santos Publicado em 24/08/2019, às 11h15 - Atualizado em 15/12/2021, às 18h20

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Tobey Maguire e Andrew Garfield como Homem-Aranha (Foto: Montagem)
Tobey Maguire e Andrew Garfield como Homem-Aranha (Foto: Montagem)

Parece tão recente, mas o nosso querido Homem-Aranha já tem uma carreira de mais uma década nas telonas, e passou por mais reformulações que qualquer outro herói da Marvel: uma trilogia, mais um reboot com dois filmes e uma renovação ao entrar no MCU (Universo Cinematográfico Marvel).

Três atores já viveram os dramas de Peter Parker nas telonas, sendo que antes de Tom Holland, Tobey Maguire e Andrew Garfield estavam completamente sob controle da Sony Pictures. No caso de Maguire, nem existia Marvel Studios na época de seus filmes, enquanto Garfield não estava inserido no MCU.

E, é impossível não lembrar dos maus bocados pelos quais o Homem-Aranha passou na mão do estúdio Sony. Então, listamos alguns desses momentos ora engraçados, ora vergonhosos, antes de chegada de Tom Holland e a equipe da Marvel Studios. Vamos? 


O choro de Peter quando tio Ben morre

Sim, todos nós amamos o Homem Aranha (2002). O primeiro filme do Aranha de Sam Raimi é um clássico, responsável por popularizar e dar força ao gênero de filmes de herói, mas isso não significa que o longa não tivesse falhas. E uma das maiores é a interpretação de Tobey Maguire.

Maguire é querido por passar muito bem o sentimento de pobre coitado a Peter Parker, mas quando ele precisa gritar, ficar com raiva ou se emocionar, somos brindados com caretas que acabaram virando memes, a “Tobeyface”. E a melhor “Tobeyface” é certamente o choro após a morte do Tio Ben. Sem faltar com respeito à cena clássica, mas não dá vontade de rir quando a câmera corta para o Peter?

Assista à cena abaixo:


O nascimento do Duende Verde

Um dos méritos de Homem-Aranha foi seu elenco, com ótimos nomes como Kirsten Dunst como uma das melhores versões clássicas de Mary Jane e James Franco como um Harry Osborn carismático e em conflito constante com o pai. Mas um herói apenas é tão bom quanto seu vilão, e Willem Dafoe se superou como Duende Verde.

Em apenas um filme, Dafoe com uma interpretação carnavalesca de Norman Osborn gerou tantos memes quanto três filmes cheios de “Tobeyface”. Não se engane com isso, ele ainda continua um ótimo vilão.

O destaque de Willem Dafoe fica para a cena onde ele inala o gás de super-soldado que faz o Duende Verde nascer, com vários closes no rosto do ator curiosamente capazes de te assustar e rir ao mesmo tempo.

Assista à perfomance de Willem Dafoe abaixo:


Pessoas gritando

Como dito antes, a trilogia Homem-Aranha foi dirigida por Sam Raimi, diretor de clássicos do terror como a trilogia Uma Noite Alucinante (The Evil Dead) com uma linguagem muito autoral, com traços que ele aplicou também nos filmes do teioso. Uma das principais marcas de Raimi são os gritos e gargalhadas dos personagens.

Raimi fez momentos memoráveis colocando os atores para gritar histericamente como se estivessem em sua franquia de terror, sendo Tobey Maguire e Kirsten Dunst tendo o maior número de berros nos três filmes, mas o destaque fica para esta pobre figurante que teve seu dia arruinado pelo Dr. Octopus em Homem Aranha 2 (2004).

Assista ao berro abaixo:


O Venom de Topher Grace

Antes de Tom Hardy se tornar Eddie Brock/Venom no filme solo do personagem, em Homem-Aranha 3 ele é vivido pelo Eric Forman de That ‘70s Show, o amado pelos nerds Christopher “Topher” Grace.

Topher fez o melhor que pode como Venom, sendo ele mesmo muito nerd e fã de quadrinhos, mas nada pôde salvá-lo do ridículo (até tragicômico) do personagem no filme. Desde o visual como Venom, no qual Topher colocava uma dentadura com presas que não o tornava nem um pouco mais ameaçador, até o ar arrogante característico que ficou excessivamente forçado.

Não existe um momento específico de Venom que mereça destaque, já que todos são igualmente bons. Fica uma imagem mostrando o vilão no auge da glória.


A dancinha na rua

É claro que não poderíamos deixar de falar da trilogia Homem-Aranha sem falar dessa cena. Após ser possuído pelo simbionte, Peter Parker ganha o traje negro, poderes ampliados e distorções na personalidade.

Mais arrogante, agressivo, desenvolto e se achando o rei do mundo, o Aranha de Tobey Maguire investiu no visual com franja e guarda-roupa todo preto e foi desfilar seu novo ego inflado nas ruas de Nova York. O resultado é uma sequência maravilhosa capaz de deixar o cara mais seguro de si com vergonha alheia. Com certeza, o ponto mais polêmico da trilogia de Sam Raimi.

Assista à cena da dancinha abaixo: 


Electro e o tratamento dentário chocante

Indo agora para os filmes de Andrew Garfield como o cabeça de teia no primeiro reboot do personagem nos cinemas, tidos pelo fãs como os capítulos mais fracos dessa longa história nas telinhas. Mesmo com o carisma de Garfield como Peter Parker e a química com a Gwen Stacy de Emma Stone, os filmes foram prejudicados por roteiros fracos e com diversos furos, e vilões muito mal desenvolvidos e ridículos.

Falando em vilões, o Electro de Jamie Foxx, vilão de O Espetacular Homem-Aranha 2 protagonizou um dos momentos mais esquisitos e incompreensíveis dos filmes do Aranha. Foxx é um ótimo ator, mas a leitura de Electro como um homem de personalidade infantil obcecado pelo Amigo da Vizinhança não convence.

Para piorar o personagem tinha um visual esquisito antes de ganhar seus poderes, com os dentes da frente muito separados. Ao cair em um tanque de enguias elétricas mutantes, porém, o defeito dentário é corrigido em uma cena… intrigante. Bom, para que ir ao dentista quando você pode virar um super-vilão?


O Duende Verde de Dane Dehann

Como se o Electro não fosse o suficiente, em O Espetacular Homem-Aranha 2 ainda foi introduzido Harry Osborn, interpretado por Dane DeHaan. Mesmo com o enredo mostrando que Harry passou anos sem qualquer contato com Peter Parker, o filme se dobra para tentar convencer o espectador de que os personagens são amigos super íntimos e fariam qualquer coisa um pelo outro. Infelizmente, a tentativa falha.

Além disso, por alguma razão que a obra não explica, Harry precisa do sangue do Homem-Aranha para se curar de uma doença genética, e pede para Peter, o fotógrafo do Aranha, que consiga uma amostra.

Peter se recusa, e Harry, numa tentativa desesperada de conter a doença, injeta uma versão mais fraca do soro que deu os poderes de aranha a Peter, tornando-se o Duende Verde.

Harry Osborn simplesmente não tem tempo de tela suficiente para ser desenvolvido, o que torna tudo o que acontece com o personagem em algo muito forçado e incômodo. Para terminar, o visual de DeHaan como o Duende é… complicado, e o filme mostra o surgimento do arqui-inimigo do Aranha seguido de uma batalha curta (logo após o clímax do filme de Homem-Aranha contra Electro), com menos de 5 minutos de luta, e que ainda termina com a morte de Gwen Stacy.

Veja abaixo o Duende Verde de Dane DeHaan em toda a sua… simpatia: