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9 filmes essenciais para entender Alfred Hitchcock, o Mestre do Suspense [LISTA]

O diretor, durante mais de 50 anos, fez tantos clássicos que é possível fazer várias listas apenas com eles

Yolanda Reis | @_ysreis Publicado em 07/05/2020, às 18h53

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Alfred Hitchcock (Foto: Reprodução/Youtube)
Alfred Hitchcock (Foto: Reprodução/Youtube)

Nascido em Londres em 1899, Alfred Hitchcock cresceu para se tornar um dos maiores cineastas da história. O menino, educado num sistema rígido e cheio de punições, acostumou-se a ter medo de muita gente - e transformou todos esses anseios em cenas para as telonas.

Engenheiro por formação, Alfred Hitchcock traçou, durante 50 anos, seu caminho no cinema - até tornar-se o Mestre do Suspense. No decorrer da carreira, apostou na inovação de movimentos de câmeras, jogos de sombras e histórias elaboradas - e tensas.

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Muitos de seus filmes são considerados, hoje, algumas das melhores obras da história. Além, influenciaram diversas produções audiovisuais, e criou alusões inesquecíveis (como o assassinato à facadas de Psicose, repetido dezenas, talvez centenas, de vezes na televisão).

Conheça nove filmes essenciais para conhecer Alfred Hitchcock:

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Rebecca (1940)

Uma mulher, sem nome, casa-se com um renomado homem da sociedade. Mas não imagina o tormento que a espera, pois o espírito de Rebecca, esposa falecida do senhor, parece não esmorecer. Ganhador de Oscar e pioneiro de Hitchcock  em Hollywood e na crítica. 

Sr. e Sra. Smith (1941)

Se você descobrisse que, na verdade, não é casado… Voltaria atrás no relacionamento? Tentaria reatar, ou aproveitaria a "oportunidade"? A comédia romântica mostra a diversidade de assuntos do diretor, que nos anos 1940, fugiu do suspense para explorar vários estilos.

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Festim Diabólico (1948)

Foi a porta de entrada para a melhor fase de Hitchcock, explorada na década seguinte. O primeiro do diretor em cores - e usa uma impressionante tomada contínua. Mostra a história de dois homens cometendo o assassinato perfeito, e esfregando na cara de outros.

Disque M para Matar (1953)

Um esposo vingativo tenta encomendar o assassinato da esposa infiel. Tudo vira um nó quando ela descobre - e ele resolve armar para ela ir para a prisão. O uso da luz e ângulos de câmera confusos (mas inovadores), marcas de Hitchcock, ficam evidentes e começam a virar padrão reconhecível.

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Janela Indiscreta (1954)

Um fotógrafo em quarentena por causa de um pé quebrado começa a observar os vizinhos pela janela, e acredita ter testemunhado um feminicídio. Passa a tentar provar para os amigos, mas ninguém crê nele. Considerado por muitos a obra-prima e ápice do suspense de Hitchcock (e talvez de todo o cinema). Outro a ganhar "reinvenções" audiovisuais, incluindo em Os Simpsons

Um Corpo que Cai (1958)

Um detetive vê um colega cair do telhado e desenvolve medo de altura e vertigem. Aposentado, um amigo pede ajuda para uma investigação. Hitchcock criou diversos efeitos de câmera para acompanhar a vertigem do personagem - como o dolly zoom (muito chamado de "efeito vertigo"). Para o Instituto Britânico de Cinema, é o melhor filme da história.

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Psicose (1960)

Uma ladra se esconde no Bates Motel - sem saber da loucura de Norman, o dono do local. Quase não saiu do papel, pois Paramount não acreditava no potencial e não queriam bancar. Hitchcock insistiu muito, e até sugeriu ele mesmo bancar.

Psicose foi feito com um orçamento baixíssimo. A equipe não era de cinema; era de televisão, e trabalhava no programa de Hitchcock. Depois de décadas, foi o primeiro filme preto e branco do diretor. Por tudo isso, foi considerado praticamente hediondo.

Psicose, porém, envelheceu como o mais clássico de Hitchcock. Diversas cenas tornaram-se icônica (assim como enredo), principalmente o esfaqueamento no chuveiro e a música que o acompanha.

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Os Pássaros (1963)

s pássaros de uma cidade ficam enlouquecidamente violentos. Hitchcock explora uma narrativa lenta para criar tensão - e opta por enfatizar mais ângulos de câmera do que diálogos. Talvez, o último clássico da carreira do diretor. 

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