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Acusação contra o baterista do AC/DC é abandonada por “falta de evidências”

Phil Rudd havia sido indiciado por encomendar a morte de dois homens e poderia ficar até 10 anos na prisão

Rolling Stone EUA Publicado em 07/11/2014, às 10h23 - Atualizado às 10h58

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Phil Rudd, baterista do AC/DC, deixa a delegacia em Tauranga, na Nova Zelândia, após ser acusado de planejar o assassinato de um homem e de posse de drogas.  - George Novak/AP
Phil Rudd, baterista do AC/DC, deixa a delegacia em Tauranga, na Nova Zelândia, após ser acusado de planejar o assassinato de um homem e de posse de drogas. - George Novak/AP

Um dia depois de ser preso por encomendar o assassinato de dois homens, Phil Rudd, baterista do AC/DC, viu as acusações serem retiradas. De acordo com a polícia de Tauranga, onde morava o músico, o motivo foi a “falta de evidencias”, mas as acusações de ameaça de assassinato e posse de metanfetamina e maconha, contudo, continuam sendo investigadas.

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Paul Mabey, advogado de Rudd, não estava disponível para comentar o caso para a Rolling Stone EUA, mas em declaração publicada no The New Zealand Herald, ele culpou a polícia por agir de forma precipitada. “A acusação de encomendar o assassinato não deveria existir”, escreveu Mabey. “A acusação foi retirada menos de 24 horas depois do senhor Rudd aparecer diante da Corte. Ele sofreu com má publicidade de forma desnecessária. O dano sofrido pelo senhor Rudd é incalculável.

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Rudd poderia pegar até 10 anos de prisão caso fosse considerado culpado da acusação. Os representantes do AC/DC não foram encontrados para comentar o caso.

O baterista foi preso na manhã de quinta-feira sob a acusação de encomendar a morte de dois homens no fim do mês de setembro. Ele também foi acusado por posse de metanfetamina e maconha, assim como ameaça de assassinato. O músico compareceu à corte no mesmo dia e foi liberado com o pagamento de fiança.

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Mabey afirma que Rudd planeja se defender das acusações. Ele ainda enfrentará a possibilidade de passar sete anos em cárcere caso seja considerado culpado pela justiça neozelandesa.

O integrante da banda de 60 anos tocou com o AC/DC de 1975 a 1983 e, depois, se juntou ao grupo novamente em 1994 – e permanece com eles desde então. O AC/DC se prepara para lançar um novo disco, Rock or Bust, e sair em turnê mundial.

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Em contato com a Rolling Stone EUA, a banda declarou que “a ausência de Phil não afetará o lançamento do novo disco e da turnê que terá início no próximo ano”, diz o texto.

Rock or Bust é o primeiro álbum do grupo em seis anos – e o primeiro sem o guitarrista fundador Malcolm Young, que deixou a banda para tratar de uma doença mental. O primo dele, Stevie Young, gravou o disco em seu lugar. A banda estreou a primeira música do novo trablho, “Play Ball”, em outubro.

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