J. Michael Flanagan declarou que o Rei do Pop teria tido tempo suficiente para se automedicar com o sedativo Propofol, que o levou à morte
Após declarações do legista da autópsia de Michael Jackson, Christopher Rogers, na última terça, 11, um dos advogados de Conrad Murray contrariou o diagnóstico do médico durante o julgamento na última quarta, 12. As informações são do site TMZ.
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Segundo Rogers, para se suicidar, Michael Jackson teria de estar acordado, mesmo sobre a influência de fortes sedativos para ele mesmo, num período de dois minutos, aplicar a dose mortal de Propofol, droga que levou à sua morte. Mas, para J. Michael Flanagan, advogado de Murray, ele teria tido tempo mais do que suficiente para isso.
Flanagan acredita que o depoimento de Murray à polícia, de que teria deixado o quarto de hotel onde Michael estava por dois minutos, não foi preciso. “Vamos presumir que o doutor Murray deixou o local por um período de tempo maior do que dois minutos”, disse o advogado durante o julgamento. “Talvez fossem dez, quinze, vinte... que diferença faria para que ele [Michael Jackson] pudesse ser salvo?”
Segundo o TMZ, Murray permaneceu ao telefone por volta de 45 minutos, uma hora antes da morte de Michael Jackson. Os policiais que interrogaram o médico após o ocorrido nunca acreditaram na versão de que ele teria deixado o local para urinar. Essa versão também é acatada pela defesa de Murray, porque daria tempo a Michael Jackson de acordar e injetar o Propofol em si mesmo.
Nesta quinta, 13, ocorre o último testemunho do julgamento de Conrad Murray, o doutor Steven Shafer. Após isso, a defesa de Conrad Murray terá tempo para se organizer e basear seus argumentos acerca dos depoimentos ocorridos ao longo do julgamento.