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Drama na gravação de disco de Freddie Mercury foi o grande erro de Bohemian Rhapsody, diz assistente: ‘Irritante’

Segundo Peter Freestone, o filme distorceu vários acontecimentos para causar carga dramática

Redação Publicado em 04/11/2019, às 07h47

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Freddie Mercury (Foto: Legacy / Media Punch)
Freddie Mercury (Foto: Legacy / Media Punch)

Peter Freestone foi o assistente de Freddie Mercury pelos últimos 12 anos da vida dele, e criticou Bohemian Rhapsody (2018) fortemente sobre como o filme retratou a separação da banda e a gravação de um disco solo de Freddie gravar. As informações são do Express UK.

A produção vencedora de Oscar mostrou muita tensão entre os integrantes do Queen quando Freddie anunciou que faria um álbum solo. Do ponto de vista narrativo, foi aquele o momento de maior solidão e inquietude na vida de Mercury. Em seguida, ele implora para voltar ao grupo para tocar no festival Live Aid em 1985.

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“Essa coisa no filme foi um erro muito irritante. No filme é feito um drama enorme sobre o acordo para a gravação solo do Freddie. E, na verdade, o Roger [Taylor] já tinha dois álbuns solo e o Brian [May] tinha um. A questão mesmo era que Freddie ganhou mais dinheiro no disco dele. Ele nunca iria deixar a banda”, disse Freestone.

Freestone ainda apontou mais alguns erros na linha do tempo que Bohemian Rhapsody monta. “O filme faz parecer que o Live Aid foi uma aposta porque a banda não tocava há anos. Mas, eles tinham terminado uma turnê um ou dois meses antes.”

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Inclusive, 1985 foi um ano com acontecimentos muito importantes para o Queen. Nos dias 11 e 18 de janeiro foram as apresentações lendárias do Rock in Rio que quebraram recordes, e em abril e maio foi a etapa final da turnê mundial “The Works”, que promoveu o disco de mesmo nome, que contém hits como “Radio Ga Ga” e “I Want to Break Free”.

Claramente o Queen não estava afastado naquela época ou sequer há muito tempo sem praticar, como Peter Freestone apontou.