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Anitta: Movimento MeToo Brasil manifesta apoio à cantora após relato de estupro aos 14 anos

O depoimento de Anitta veio à tona no documentário Made in Honório, que chegou à Netflix na última quarta-feira, 16

Redação Publicado em 17/12/2020, às 09h08

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Anitta na série Made in Honório, da Netflix (Foto: Reprodução)
Anitta na série Made in Honório, da Netflix (Foto: Reprodução)

Na última quarta-feira, 16, o Movimento MeeToo Brasil, em defesa das mulheres na luta contra assédio e abuso sexual, manifestou seu apoio a Anitta, que revelou ter sido estuprada na adolescência.

O depoimento veio à tona no documentário Anitta: Made in Honório, que chegou à Netflix no mesmo dia.

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“O MeToo vem a público para expressar solidariedade e apoio à cantora Anitta, que revelou (...) um estupro sofrido aos 14 anos de idade”, diz o comunicado. “A cantora traz uma narrativa encontrada em diversos relatos de vítimas que usam os canais do MeeToo no mundo todo: uma situação de constrangimento, abuso psicológico e culpa.”

Depois, a nota discorre sobre o quão doloroso é relembrar um episódio de abuso sexual, prioncipalmente quando o mesmo ocorre numa fase tão importante do desenvolvimento humano: a adolescência. Por isso, o Movimento MeeToo Brasil enfatiza “a coragem da cantora, que serve de exemplo a todas e todos que passaram por situações semelhantes.”

“O MeToo Brasil e sua rede de apoio estendem a mão para Anitta e todas as mulheres que sofreram algum tipo de abuso. Vocês não estão sozinhas”, conclui.

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Anitta: Made in Honório mostra a artista de 27 anos em prantos ao relembrar momentos turbulentos do passado.

“Quando tinha 14, quase 15 anos, conheci uma pessoa. Eu tinha medo dele. Ele era autoritário comigo”, ela relata. “Eu estava com medo das reações dele e perguntei se ele queria ir para algum lugar, só nós dois. Na mesma hora, ele deixou o estresse de lado e perguntou se eu tinha certeza. Eu falei que sim, mas hoje sei que falei sim por medo.”

“Quando cheguei lá, me dei conta de que não era certo fazer aquilo por medo, e disse que não queria mais. Ele não ouviu. Não falou nada. Só continuou fazendo o que queria fazer. Quando acabou, ele saiu, foi abrir uma cerveja e eu fiquei olhando para a cama cheia de sangue”, continua.


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