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Antiga residência de Jimi Hendrix em Londres será atração turística

Casa descrita como “o único lar que tive” pelo guitarrista será aberta em 11 de fevereiro

Redação Publicado em 30/01/2016, às 10h24

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<b>Lendário</b><br>
Em 18 de junho de 1967, Jimi Hendrix fez história no Monterey Pop Festival. - Getty images
<b>Lendário</b><br> Em 18 de junho de 1967, Jimi Hendrix fez história no Monterey Pop Festival. - Getty images

Em 1968, Jimi Hendrix se estabelecia como astro do rock na Inglaterra, tendo lançado os dois primeiros singles, Hey Joe (1966) e Purple Haze (1967), além do álbum de estreia com a Jimi Hendrix Experience, Are You Experienced? (1967). O guitarrista já morava em Londres desde 1966 e construiu uma reputação com shows energéticos em diversos locais da cidade.

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Em 1968, ele passou o ano divido entre turnês nos Estados Unidos e sessões de estúdio para gravar o segundo disco completo da carreira, Axis: Bold as Love (1968). Quando voltou a Londres, ele e a então namorada, Kathy Etchingham, se estabeleceram no número 23 da Brook Street, casa na qual ele concedeu diversas entrevistas, compôs músicas e foi uma vez descrita por ele como “o único lar que tive.”

A partir do próximo dia 10 de fevereiro, a casa passará a ser um museu permanente, depois de ter sido restaurada e ornada com acessórios, telas e referências à obra e à vida de Hendrix. Único endereço reconhecido mundialmente como residência oficial do guitarrista norte-americano, a casa possui cômodos que os fãs do músico desejam visitar há décadas.

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Uma das curiosidades do local é que o músico clássico Georg Friedrich Handel morou na casa ao lado no século 18. Quando Hendrix soube que Handel viveu no número 25 da mesma rua – literalmente a residência vizinha –, ele chegou a comprar as obras Messiah e Water Music, de Handel, para conhecer o trabalho do artista.

Um museu na casa que foi de Handel já está funcionando no endereço desde 2001, e a de Hendrix será aberta em 11 de fevereiro. O lar do guitarrista foi reconstruído durante cerca de dois anos para ter a mesma aparência de quando ele morava lá, oferendo detalhes da vida doméstica em Londres na segunda metade dos anos 1960. As entradas para o museu custarão 7,50 libras (cerca de R$ 42).