Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Após cair nas graças do público ao participar de reality show, banda Scalene busca se consolidar no mercado nacional

Em seis anos de estrada, o grupo foi de reles herdeiro do emo à linha de frente da nova geração do rock nacional

Guilherme Guedes Publicado em 12/08/2015, às 19h57 - Atualizado às 20h03

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
(Da esq. para a dir.) Gustavo Bertoni, Philipe Nogueira, Lucas Furtado e Tomás Bertoni formam o Scalene
(Da esq. para a dir.) Gustavo Bertoni, Philipe Nogueira, Lucas Furtado e Tomás Bertoni formam o Scalene

"Aconteceu tudo muito rápido”, resume o guitarrista Tomás Bertoni ao tentar explicar o atual momento do Scalene, quarteto brasiliense que se destacou nas últimas semanas como finalista do programa SuperStar, da TV Globo. O desempenho da banda no reality musical surpreendeu os próprios integrantes, que comemoraram a segunda colocação como se tivessem levado o troféu para casa. “Estamos muito orgulhosos da nossa trajetória no programa. Tocamos nove músicas, todas autorais, e conseguimos mostrar nossa identidade para milhões de pessoas”, avalia Bertoni.

Sobe o Som: 10 novos artistas nacionais que você deve conhecer.

Não é de hoje que o Scalene chama atenção. Em seis anos de estrada, o grupo foi de reles herdeiro do emo à linha de frente da nova geração do rock nacional, sempre com pés fincados no cenário independente. E até a entrada no programa a intenção era permanecer assim, tanto que, em dezembro do ano passado, o grupo havia marcado o lançamento do segundo álbum, Éter, para maio deste ano, de forma independente. O convite da produção do SuperStar e o desfecho positivo, no entanto, mudaram os rumos da banda, que assinou com a Som Livre poucos dias após a final do reality show.

“Não somos uma banda montada para o programa”, diz guitarrista do Scalene sobre Superstar.

A gravadora também relançará o primeiro disco do grupo (Real Surreal, 2013) pelo selo Slap, e a mudança brusca de panorama foi bem recebida pelos integrantes. “O Scalene sempre foi independente, tínhamos orgulho disso. Mas seria impossível administrar o volume de trabalho que surgiu”, explica Bertoni. “Fizemos isso porque realmente acreditamos que é o melhor para a nossa carreira neste momento.”

Scalene e Far From Alaska unem forças em estúdio no clipe de “Relentless Game”.

Segundo ele, o desafio agora é traçar novas metas e firmar o Scalene no mainstream, terreno inóspito para bandas de rock nacional atualmente. “Para o grande público os nossos dois discos são novos, então vamos ver com a gravadora a melhor forma de divulgá-los”, discorre. Por ora, a ideia é transformar a onda de boa repercussão em agenda cheia, mas os fãs mais antigos devem ter novidades em breve. “Vai demorar para sair outro disco de inéditas. Só que vamos gravar clipes e já pensamos em um novo projeto, mais ambicioso”, revela.