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Assassino de John Lennon tem liberdade condicional negada pela 11ª vez: 'Achei que me tornaria alguém, mas me tornei um assassino', disse Chapman em 2018

Chapman atirou quatro vezes no beatle, e foi condenado a 20 anos a perpétua

Redação Publicado em 27/08/2020, às 13h49

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John Lennon (Foto: AP)
John Lennon (Foto: AP)

Mark Chapman assassinou John Lennon em 8 de dezembro de 1980. Foi preso na hora, e está na cadeia desde então. Nesta semana, o 11º pedido por liberdade condicional dele foi negado, informa The Guardian. O próximo pedido só pode ser feito em dois anos.

Yoko Ono, esposa de Lennon, estava ao lado dele quando Chapman atirou quatro vezes. Ela é abertamente contra a condicional e sempre escreve cartas e comentários para o conselho do caso de Chapman. De acordo com o advogado dela, o conteúdo é “consistente com as cartas anteriores.”

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Chapman foi condenado a 20 anos a prisão perpétua, e desde 2000 pode apelar pela condicional. Em 2018, os advogados publicaram uma transcrição da audiência dele. “Há 30 anos eu não poderia dizer que me envergonhava, mas agora sei o que é vergonha. É quando você cobre seu rosto e não quer, sabe, pedir nada.”

Em 2010, da mesma maneira, Chapman explicou que matou John Lennon pela notoriedade. “Sinto que, ao matar John Lennon, eu me tornaria alguém. No lugar, virei um assassino, e assassinos não são alguém.” Não foi nem pessoal: queria matar qualquer pessoa famosa, mas Lennon era acessível. “Se não fosse ele, seria outra pessoa.”

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