Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Baterista do CPM 22, Japinha confirma conversa vazada com menor: 'sem intenção de seduzir'

Em entrevista ao G1 e UOL, o músico não negou o conteúdo das mensagens, mas afirmou que "há nenhum crime na conversa", após consultar advogados

Redação Publicado em 10/06/2020, às 16h15

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Ricardo Japinha (Foto: Willer Carvalho / Reprodução / Instagram)
Ricardo Japinha (Foto: Willer Carvalho / Reprodução / Instagram)

Nesta terça, 10, o CPM 22 anunciou o afastamento do baterista Japinha após conversa vazada com menor. As mensagens foram divulgadas por tuítes na rede social em que mostram os prints de uma conversa de 2012 entre o músico, (à época, com 38 anos), e uma fã do grupo, que alegou ter 16 anos, publicadas no perfil Exposed Emo.

Procurado pelo G1 e pelo UOL, o músico confirmou as mensagens, porém, alegou aos veículos que "não vê maldade no conteúdo" e não tinha "intenção de seduzir".

"Nunca cheguei a conhecer essa pessoa. Nem lembro dela, para ser sincero, mas a menina deveria ser bonita. A conversa não teve uma conotação maldosa. Nunca faltei com respeito com ninguém. Teve um clima de descontração, de combinarmos de nos encontrar. Fluiu de forma agradável", afirmou ao UOL

Na mesma entrevista, Japinha comentou que é comum que menores de idade ou mulheres casadas se aproximem, mas que esse contato é sempre evitado. "Você tem que ter esse discernimento porque corre o risco de se prejudicar. Por mais que haja consentimento, não é visto com bons olhos", disse o músico.

Durante a conversa, ele chegou a retomar o relacionamento entre Marcelo Camelo e Mallu Magalhães. "Mas o Marcelo Camelo começou a namorar a Mallu [Magalhães] quando ela tinha 15 anos. O Caetano é casado com uma mulher que era menor de idade quando se conheceram. Com consentimento, não há crime". 

Na madrugada desta quarta, 10, o músico publicou um comunicado no Instagram sobre a exposição do caso. Veja abaixo: 

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Ricardo Di Roberto (@ricardo_japinha) em

Em entrevista ao G1, o baterista afirmou ter acionado advogados para saber "se tinha algum tipo de crime na conversa". Segundo ele, após consultar três especialistas, "falaram que não há". "Primeiro que eu nunca vi a menina, não encostei na menina. Não cheguei a falar: "A gente podia, a gente vai...", acrescentou. 

Ao ser questionado sobre medidas legais, Japinha disse que "tem pessoas me chamando de pedófilo, estuprador, e isso é calúnia. Se fosse verdade, alguém já teria me processado quanto a isso. Estou há vinte anos tocando e nunca ninguém veio falar comigo, não há prova, eu nunca fiz isso". Caso as acusações continuem, o músico afirmou que tomará atitude. "Meu advogado falou que eu posso até ganhar dinheiro em cima dessas pessoas", acrescentou. 

Veja abaixo os prints das conversas: