Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Baterista do The Doors demorou para perdoar Jim Morrison: "Ele era um kamikaze"

Viciado em drogas e temperamental, Morrison morreu aos 27 anos em 1971

Redação Publicado em 08/01/2020, às 18h04 - Atualizado às 18h06

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
The Doors (Foto: AP/385572_Globe Photos/MediaPunch /IPX)
The Doors (Foto: AP/385572_Globe Photos/MediaPunch /IPX)

Demorou três anos para o baterista do The Doors, John Densmore, visitar o túmulo do seu ex-colega de banda Jim Morrison. Em entrevista ao The Guardian nesta quarta, 8, o músico - atualmente com 75 anos - falou sobre a relação com o vocalista morto.

+++LEIA MAIS: Marilyn Manson faz cover sombrio de "The End", clássico do The Doors; ouça

A rebeldia e o vício em drogas de Morrison fez com que os outros colegas de banda se afastassem dele, inclusive John Densmore: "Ele era um kamikaze que morreu aos 27 anos - o que posso dizer?", explicou o músico. 

Densmore falou sobre como agiu na época da morte de Morrison: "Costumava responder à pergunta: 'Se Jim estivesse por perto hoje, ele estaria limpo e sóbrio?' Com um 'não'. Kamikaze bêbado. Agora mudei de idéia. Claro que ele estaria sóbrio. Por que ele não estaria? Ele era esperto".

+++LEIA MAIS: The Doors ganha disco com versões inéditas de clássicos em comemoração aos 50 anos de The Soft Parade

Apesar da atitude inicial, as décadas mudaram o pensamento de Densmore, e agora o músico e escritor é um dos mais ferozes protetores do legado de Morrison. "Me levou anos para perdoar Jim. E agora sinto muita falta dele por sua arte."

Morrison foi considerado inimigo número um do público por mostrar os órgãos genitais durante show. O vocalista do grupo fugiu da prisão e morreu em Paris por causa misteriosa. Em fevereiro de 2020, um documentário sobre outro colega de banda, o tecladista Ray Manzarek, morto em 2013, será lançado. 


+++ CORUJA BC1: 'FAÇO MÚSICA PARA SER ATEMPORAL E MATAR A MINHA PRÓPRIA MORTE'