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Biógrafo de Michael Jackson encontra provas que podem anular Leaving Neverland

Mike Smallcombe apontou fatos que supostamente indicam inconsistências e contradições nos discursos dos acusadores

Redação Publicado em 01/04/2019, às 15h29

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Michael Jackson (Foto:AP Photo/Cliff Schiappa)
Michael Jackson (Foto:AP Photo/Cliff Schiappa)

Em entrevista ao site Mirror Online, o jornalista Mike Smallcombe, responsável pelo livro Making Michael, contou que encontrou evidência concretas que podem anular algumas das acusações feitas por James Safechuck e Wade Robson no documentário Deixando Neverland.

De acordo com o biógrafo, existem diversos documentos que geram contradições e inconsistência nas denúncias de abuso sexual de menores apresentadas no filme, como por exemplo um depoimento dado pela mãe de Robson que se mostra incoerente com sua fala no longa.

Joy Robson alega que os abusos começaram quando a família fez uma viagem para o Grand Canyon, mas Wade ficou no rancho acompanhado apenas por Michael Jackson. Mas Smallcombe rebate isso com um testemunho de 1993, feito em corte e em frente a um juiz, no qual a mulher declara que o filho estava junto durante a ida ao desfiladeiro localizado no estado do Arizona.

O jornalista também alega que parte das acusações de James Safechuck não podem ser verdade. Em um certo momento de seu depoimento apresentado no filme, o homem diz que uma das vezes em que Jackson abusou dele foi em um quarto no andar superior da estação de trem de Neverland.

Mas, de acordo com documentos oficiais, a estação de trem começou a ser construída em 1993 e só começou a funcionar no ano seguinte. O acusador diz ter sofrido abusos entre 1988 e 1992.

A repercussão de Deixando Neverland até agora

Paul McCartney foi um dos últimos a se manifestar, e declarou estar decepcionado com Michael Jackson.

Shmuley Boteach, amigo do astro, pronunciou-se em entrevista à Tracy Grimshaw na última terça, 26, e disse que acredita nos depoimentos de Wade Robson e James Safechuck.

A cantora Diana Ross defendeu recentemente o cantor, e disse que as acusações precisam parar "em nome do amor".

Rudi Dolezal, produtor que trabalhou com o cantor durante muitos anos, a partir de Dangerous em 1992, disse que o rei do pop era ''um predador''.

Drake também optou por excluir da setlist dos seus shows a música "Don't Matter to Me", do disco Scorpion, que tinha vocais de Michael. Grifes como Louis Vuitton também retiraram do catálogo peças que homenageavam o músico.

Os produtores de Os Simpsons não deixaram de tomar um lado, e excluíram de circulação o episódio em que Michael emprestou a voz para um dos personagens.