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Reunido, Black Sabbath afirma que "topa" fazer mais músicas novas

“Desta vez, tudo estava em seu devido lugar e foi ótimo”, disse Tony Iommi à Rolling Stone EUA nos bastidores do Grammy

STEVE APPLEFORD Publicado em 27/01/2014, às 20h50 - Atualizado em 28/01/2014, às 14h14

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Black Sabbath em São Paulo. - MRossi / Divulgação
Black Sabbath em São Paulo. - MRossi / Divulgação

O baixista e compositor do Black Sabbath Geezer Butler tem uma teoria para explicar a razão de o público ter dado aos pioneiros do metal o segundo prêmio deles de Melhor Performance de Metal, desta vez por “God Is Dead?” do álbum-reunião de 2013, 13. “Provavelmente pelo ponto de interrogação”, disse Butler à Rolling Stone EUA. “É uma música maravilhosa. Deveríamos ganhar todos, inclusive o lance de hip-hop.”

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Geezer estava nos bastidores da premiação em Los Angeles deste domingo, 26, com o cantor Ozzy Osbourne e o guitarrista Tony Iommi. Depois de várias tentativas falhas no passar dos anos, 13 marcou a primeira vez que o trio completou um novo álbum de estúdio juntos desde Never Say Die, de 1979, e o futuro da banda poderia facilmente incluir um retorno ao estúdio para outro disco.

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“Nós vamos voltar para a estrada”, disse Osbourne sobre projetos de gravação em potencial. “Nós não falamos muito sobre o que vem depois. Eu topo.”

“Certamente”, disse Iommi.

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Com ajuda do produtor Rick Rubin, Sabbath conseguiu completar um álbum de novo porque “o nosso tempo estava acabando”, disse Osbourne, que está com 65 anos. “Era agora ou nunca”, completou Iommi. “Todos nós estávamos com vontade. Desta vez, tudo estava no seu devido lugar e foi ótimo.”

As gravações de 13 e a subsequente turnê no ano passado foram “bem melhores” do que o esperado, disse Butler. “Não não sabíamos o que esperar”, ele explicou. “Pareceu uma coisa natural a se fazer, mais do que fazer por fazer. Nós só queríamos estar juntos e tocar juntos novamente e escrever músicas. Nós não queríamos sair em turnê e tocar as mesmas faixas que estivemos tocando por 30 anos.”

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A turnê mundial do Sabbath terminou dois dias antes do Natal, mas a banda estará de volta à estrada no final de março para shows no Estados Unidos e Canadá, além de festivais na Europa.

Nos bastidores do Grammy, Iommi pareceu e soou saudável, não estava abatido pelo tratamento contra o câncer pelo qual tem passado. “Me sento bem, sim”, disse Iommi, completando que é apenas a radioterapia que recebe a cada oito semanas que o desacelera. “Eu fico cansado, apenas. Tirando isso, estou bem.”