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Bolsonaro acha que ‘já foi contaminado’ e rebate críticas sobre números de morte

Presidente também criticou a imprensa

Redação Publicado em 12/06/2020, às 08h06

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Jair Bolsonaro (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)
Jair Bolsonaro (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)

Na última quinta, 11, durante a live semanal transmitida nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre achar que já foi contaminado, rebateu críticas sobre a divulgação do número de mortos e infectados pelo novo coronavírus. Ele também criticou Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde.

Além disso, depois de Bolsonaro decidir divulgar o número de infectados após as 22h (no horário de Brasília) e deixar de informar o número total de óbitos, o governo dele foi comparado a ditaduras por parte da imprensa. O presidente reclamou disso. 

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"Falaram que queríamos esconder números, nos compararam a Venezuela, Coreia do Norte, ninguém quer esconder numero", disse Jair Bolsonaro.

O presidente ainda voltou a defender que seja divulgado apenas o número de mortes pela doença que acontecem no dia da emissão do relatório: "Tem que falar quantos morreram no dia, a carga de antes tem que ser diluída nos dias anteriores. Números têm que ser mais próximos da realidade possível, se não o real. Tem que saber o que está acontecendo".

Em outro momento, Jair Bolsonaro também criticou Luiz Henrique Mandetta. "Gosto do Mandetta como pessoa, mas deu uma escorregada na pandemia, deu uma entrevista para a Globo. Boa sorte para o Mandetta, mas houve exagero. O objetivo era vender o pavor". Bolsonaro ainda falou que a divulgação dos relatórios de casos e óbitos pelo novo coronavírus, na gestão do ex-ministro, geravam "números fictícios".

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Para Jair Bolsonaro, o número de óbitos em decorrência da doença no país é adulterado para prejudicá-lo, mas ele não possui nenhuma prova. "Estamos investigando, tem muito dado que chega, a população reclama, uma pessoa com problema de saúde entrou em óbito, os familiares não sabiam do vírus e aparece no óbito como covid-19", afirmou. "Não sei o que acontece, quem quer ganhar com isso, só pode ser ganho politico e culpar o governo federal".

O atual presidente diz achar já ter sido contaminado pela covid-19 e cloroquina: "Trump relatou que estava usando [cloroquina de modo] preventivo. Eu não tomei nada, não. Acho que já fui contaminado, dado a maneira. Vim do avião dos EUA para cá com 23 que pegaram".

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Jair Bolsonaro, novamente, fez acusações sem comprovação de especialistas. Ele falou dos resultados da pandemia em São Paulo e Minas Gerais. "Uma coisa está errada. Levando a população de forma ponderada, estado como São Paulo, que fez quase lockdown, fechou tudo, até minha Eldorado Paulista, fechou quase tudo", comentou. "E o número de óbitos por milhão de habitantes é muito maior que [o de] Minas Gerais, que fechou bem menos".

Ele continuou: "Se a lógica é fechar e [ter] menos óbitos, isso não está funcionando. Os números foram inflados ou outra coisa. Isso tem que ser explicado".


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