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Bolsonaro critica investigação sobre governo na pandemia: ‘Querem fazer carnaval fora de época?’

O presidente voltou a questionar o foco da CPI da Covid nesta quarta, 28

Redação Publicado em 28/04/2021, às 15h32

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Jair Bolsonaro (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)
Jair Bolsonaro (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)

Nesta quarta, 28, Jair Bolsonaro (sem partido) criticou a Comissão Parlamentar de Inquérito, conhecida como CPI da Covid, que investiga a atuação do governo federal na pandemia de Covid-19. Segundo informações do O Globo, o presidente questionou se a comissão também irá convocar governadores e prefeitos ou fará um “carnaval fora de época.” 

Desde que foi determinada a abertura da comissão, Bolsonaro e senadores governistas apoiam a inclusão de governadores e prefeitos na investigação. Como é determinado que o Senado não tem competência para investigar estados e municípios, a solução foi uma ampliação parcial para que a CPI também analise repasses federais aos governos locais. 

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Durante conversa com apoiadores nesta quarta, 28, Bolsonaro questionou: “A CPI vai chamar [governadores e prefeitos] ou vai querer fazer carnaval fora de época? Vão se dar mal. Aqueles que estão com essa intenção... Lá tem gente bem intencionada, gente que... Não é que me defende, está falando a verdade. Mas tem um outro lá que quer fazer uma onda só.”

O presidente criticou o foco da investigação e voltou a defender o uso da cloroquina para o tratamento contra a Covid-19, mesmo sem eficácia confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS):

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“CPI vai investigar o que? Eu dei dinheiro para os caras. O total foi mais de 700 bilhões de reais, (com) auxílio emergencial no meio. Muitos roubaram dinheiro, desviaram. Agora vem uma CPI para investigar conduta minha? "Se ele foi favorável à cloroquina ou não". Se eu tiver um novo vírus, eu vou tomar de novo. Me safei em menos de 24h, assim como milhões de pessoas,” disse.

Ainda na conversa com apoiadores, segundo o G1, Bolsonaro voltou a dizer que só se vacinará quando estiverem sobrando imunizantes: "Depois que o último brasileiro tomar a vacina, eu tomo. Tem gente apavorada, então toma na minha frente. Sou chefe de Estado, tenho que dar o exemplo, meu exemplo é esse, deixar, já que não tem para todo mundo, o mundo todo não tem vacina ainda, que tome na minha frente. Sempre foi assim, sou o último a comer no quartel, dou exemplo."

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