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Bolsonaro diz que Coronavac 'não será obrigatória e ponto final'

Fala vai contra as declarações favoráveis do presidente em relação à Cloroquina, que não possui eficácia contra Covid-19 comprovada cientificamente

Redação Publicado em 19/10/2020, às 12h50

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Jair Bolsonaro (Foto: Andressa Anholete/Getty Images) e Coronavac (Foto: Kevin Frayer/Correspondente)
Jair Bolsonaro (Foto: Andressa Anholete/Getty Images) e Coronavac (Foto: Kevin Frayer/Correspondente)

Durante conversa com apoiadores nesta segunda, 19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou que Coronavac, vacina contra coronavírus, "não será obrigatória e ponto final". A informação é da Folha de S. Paulo.

Essa declaração vem após a constatação do governador João Doria (PSDB) sobre a vacinação contra Covid-19 ser obrigatória em São Paulo - menos aquelas com alguma restrição médica. "O meu ministro da Saúde disse claramente que não será obrigatória esta vacina e ponto final", disse Bolsonaro aos apoiadores.

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Além disso, o político falou sobre a vacina não ter comprovação científica - isso contradiz todo discurdo dele durante toda pandemia em defesa da Cloroquina para tratamento do vírus, a qual não possui nenhum tipo de comprovação.

O presidente ainda afirmou: "Da nossa parte, a vacinação, quando estiver em condições de, depois de aprovada pelo Ministério da Saúde e com comprovação científica e, assim mesmo, ela tem que ser validada pela Anvisa, daí nós ofereceremos ao Brasil, de forma gratuita, obviamente. Mas repito: não será obrigatória".

"Tem que ter comprovação científica", continuou. "O país que está oferecendo esta vacina tem que primeiro vacinar em massa os seus, depois oferecer para outros países". Inclusive, Jair Bolsonaro assinou uma lei em fevereiro deste ano responsável por prever uma possibilidade de realização compulsória da imunização.

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Coronavac foi criada por Sinovac, empresa chinesa, e será produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan. Além disso, ela se mostrou segura na fase de testes 3, a última etapa antes de qualquer vacina ser aprovada, em cerca de 50 mil voluntários na China.


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