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Brasil não é prioridade de doações internacionais de vacinas

Maior parte das 870 milhões de doses no plano de doação do G7 será destinada aos 92 países mais pobres do mundo

Redação Publicado em 14/06/2021, às 12h02

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Vacinação contra a Covid-19 (Foto: David Greedy / Getty Images)
Vacinação contra a Covid-19 (Foto: David Greedy / Getty Images)

No final de semana, líderes do G7 (grupo dos países mais ricos) fecharam um acordo para doar 870 milhões de doses de vacina contra Covid-19 aos países em desenvolvimento até final de 2022. O Brasil, contudo, não é prioridade no acordo.

Em comunicado, a Covax Facility (consórcio da OMS para transferência de vacina) afirmou que as doações do G7 serão realizadas pelo próprio mecanismo de distribuição. Segundo a coluna de Jamil Chade no UOL, contudo, fontes da agência confirmaram que o Brasil não faz parte do plano.

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Os 92 países beneficiados foram distribuídos em dois grupos de nações mais pobres. Inclusive, quando o presidente dos Estados Unidos Joe Biden anunciou a doação de 500 milhões de doses, também desconsiderou o Brasil. 

Apesar de o país estar sob o risco de uma terceira onda e com falta de imunizantes, segundo o UOL, a percepção internacional é de que o Brasil tem dinheiro para comprar as vacinas. Portanto, a prioridade são as nações sem recursos. 

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Apesar de não estar nos planos das doações do G7, o Brasil pode se beneficiar por “gestos pontuais”, conforme noticiado pelo jornalista Jamil Chade. Quando países da Europa atingirem a imunidade de rebanho devido à grande porcentagem de população vacinada, espera-se que os imunizantes possam ser redistribuídos para outras nações, como o Brasil.


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