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Rolling Stone Festival: com ofensas a presidente do Senado, Capital faz show político

Dinho comparou Renan Calheiros a Darth Vader (Star Wars) e Mr. Burns (Os Simpsons) e dedicou música a Sérgio Cabral

José Flávio Júnior Publicado em 04/12/2016, às 02h21 - Atualizado em 13/01/2017, às 12h24

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Capital Inicial no <b>Rolling Stone Festival</b> - Fernando Pires
Capital Inicial no <b>Rolling Stone Festival</b> - Fernando Pires

Atração principal do Palco Devassa Puro Malte, o Capital Inicial deixou a plateia pilhada para a manifestação marcada para domingo, 4, na Avenida Paulista, entre outros pontos do país. Dinho até tentou diversificar a mira ao longo do show acústico da banda, mas acabou centrando fogo no senador Renan Calheiros, previsto para ser o principal alvo dos protestos de rua. “Quando eu penso nesse cara, eu penso no Darth Vader, eu penso no vilão de Os Simpsons... Como é mesmo o nome dele? Mr. Burns!”, disse o vocalista, antes de puxar a versão de “Que País É Esse?” (Legião Urbana). Antes da última estrofe, Dinho ainda puxou um “ei, Renan, vai tomar no cu!”

Antes de “O Cristo Redentor”, o cantor também fez comentário sobre o cenário político. Disse que a música poderia ter sido escrita para o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, hoje detido no complexo penitenciário de Bangu. O repertório oitentista do Capital, sempre em minoria nos shows atuais da banda, contribuiu para o clima engajado da apresentação, vide “Música Urbana” e “Veraneio Vascaína”.

Claro que o show também teve as músicas mais suaves do grupo. “Mais”, “À Sua Maneira”, “Independência” e “Natasha” foram algumas com recepção calorosa do público. Também pegou bem a homenagem ao Charlie Brown Jr., que já virou um número fixo nas apresentações do Capital. Já no bis, veio um improviso. Sem acompanhamento, Dinho cantou “Por Enquanto” (Legião Urbana), após recordar ter feito um show em Chapecó há poucas semanas e ter recebido diretores do time da cidade no camarim.