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Rolling Stone Festival: Republica antecipa aguardado próximo disco em show "perturbador" e virtuoso

O grupo foi a penúltima atração da noite no palco Devassa Sente o Clima

Redação Publicado em 04/12/2016, às 02h02 - Atualizado em 05/12/2016, às 14h14

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Republica no <b>Rolling Stone Festival</b> - Fernando Pires
Republica no <b>Rolling Stone Festival</b> - Fernando Pires

Penúltima atração do palco Devassa Sente o Clima, o Republica tocou na sequência do Far From Alaska/Ego Kill Talent. Na estrada há mais de 20 anos, a banda paulistana já participou dos maiores festivais de música do mundo e trabalhou e tocou ao lado de diversos ícones da música brasileira e internacional.

As notas densas e soturnas do baixo anunciavam o perfil da apresentação: tétrico e repleto de referências ao thrash e speed metal oitentista. Usando óculos escuros, o líder e vocalista da banda, Leo Belling, se movia entre os demais integrantes com agilidade e desinibição.

Quatro monólitos foram dispostos sobre o palco, projetando cenas perturbadoras, como em uma espécie de pesadelo lúcido. Enquanto isso, luzes vermelhas e verdes eram projetadas sobre a plateia, em um verdadeiro espetáculo repleto de som, fúria e imagens desconcertantes.

“Essa aqui é uma do nosso último disco”, disse Belling antes de executar “Life Goes On”. “É um disco que ajudou a impulsionar o trabalho da banda.” Na sequência tocaram “Tears Will Shine”, faixa que integrará o próximo trabalho do grupo, que será lançado no primeiro semestre de 2017.

“Essa música é muito especial para nós”, declarou o guitarrista Luiz Fernando Vieira. “Ela é uma homenagem a todos nossos grandes ídolos do rock que se foram, e também a nossos familiares.” Na sequência, fotografias marcantes de ícones do rock que já morreram, como Prince, John Bonham, Freddie Mercury e Jim Morrison, foram projetadas no telão, intercalando com fotos de familiares dos integrantes do grupo. A canção foi encerrada com uma imagem do símbolo do Chapecoense.

O quinteto, que traz na discografia três álbuns – um autointitulado, de 1996, There’s No Fucking Electronic Modern Loop (2008) e Point of No Return (2013) –, subiu ao Placo Devassa Sente o Clima para executar pela primeira vez ao vivo as canções do mais recente trabalho, Brutal and Beautiful.