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Bruno Mars recruta “time dos sonhos” para novo álbum

Unorthodox Jukebox, terceiro disco do cantor, será lançado no dia 11 de dezembro

Matt Diehl Publicado em 13/11/2012, às 12h39 - Atualizado às 14h53

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Bruno Mars - Stephen Solon / XYZ Live / Divulgação
Bruno Mars - Stephen Solon / XYZ Live / Divulgação

Bruno Mars escreveu e produziu quase todas as músicas de seu disco de estreia com os Smeezingtons, sua unida equipe de estúdio. Mas quando chegou a hora de pensar em uma sequência, ele decidiu misturar um pouco as coisas. “Nós levamos os grandes chefs para a cozinha sem nenhum plano”, disse o cantor de 27 anos. “Ou seria um desastre, ou sairíamos com algo incrível.”

Perfil: como Bruno Mars, ex-imitador mirim de Elvis Presley, tornou-se o homem de ouro da música pop.

Começando no último outono (ou primavera, no hemisfério sul), Mars recrutou um time de produtores de primeiro escalão, incluindo Je Bhasker, que trabalhou com gente como Kanye West, Beyoncé e fun., e o colaborador de Amy Winehouse Mark Ronson. “Eu estava em Zanzibar [arquipélago na costa da Tanzânia], em lua-de-mel, e recebi uma ligação: ‘Você quer conhecer o Bruno?’”, diz Ronson. “Eu só tinha alguma familiaridade com a sua música, mas quando nos encontramos em Londres, um mês depois, ele me ganhou. Descobri o talento fenomenal que ele é.”

Estamos em meados de outubro e Mars e seu time ainda estão fazendo os últimos retoques em Unorthodox Jukebox, que será lançado em 11 de dezembro. No Levcon Studios, Ari Levine, do Smeezingtons, mostra algumas novas faixas enquanto manda um pacote de músicas recém-saídas da última mixagem para Mars, que está em Manhattan depois de apresentar o Saturday Night Live. “Bruno é um perfectionista”, diz Levine.

Grandes momentos do disco incluem o single “Locket Out Heaven”, que lembra Police, e o groove disco digno de Daft Punk “Moonshine”. “Todos nós saímos uma noite e eles realmente pediram um 'brilho da lua' (tradução de “moonshine”) que tinha no menu”, diz Mars sobre a faixa. “Nós bebemos a noite inteira e fomos para o estúdio – Jegot nos teclados, Mark começou a tocar bateria eletrônica que soou como canções do Prince dos anos 80 e eu comecei a gritar: ‘Moonshine, nos leve para as estrelas!’. Foram muitas noites como aquelas.”

“Gorilla”, por sua vez, é um estrondo, com influência do Def Leppard em uma temática sexual. “É tudo sobre o bom e velho sexo animal”, diz Mars. A letra: “Got a body full of liquor with a cocaine kicker” pode lembrar a prisão por posse de drogas do cantor em 2010, mas Mars não parece estar muito preocupado. “Tirar esse verso diluiria a minha arte”, diz. “A música precisa desse senso de perigo. Quando eu era uma criança, o pop poderia ser perigoso e ainda assim grande. Michael Jackson pegava sua virilha. Prince usava calças de couro justas. Com este álbum, eu quero deixar tudo solto.”