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Chucky, o Brinquedo Assassino, virou símbolo LGBTQ+, diz criador

Filme Filho do Chucky (2004) apresenta personagem com dilema de gênero

Redação Publicado em 26/05/2020, às 08h58

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Chucky, o Boneco Assassino (Foto: Reprodução)
Chucky, o Boneco Assassino (Foto: Reprodução)

Chucky, o famoso boneco e serial killer da franquia de filmes Brinquedo Assassino, iniciada em 1988, se tornou “símbolo da luta por direitos LGBTQ+”, nas palavras do criador da história, Don Mancini. O personagem responsável pela representatividade nos filmes é Glen, ou Glenda, criança de Chucky e Tiffany.

Em entrevista ao SyFy Wire (via UOL),Mancini atribuiu aos filmes “uma identidade gay muito específica para a franquia”, principalmente a partir de 2000. “Acho que precisamos sempre estar atentos ao que está acontecendo na cultura, na sociedade, e usar Chucky para abordar esses temas de uma forma interessante e divertida”, explicou o roteirista e diretor. 

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No filme Filho do Chucky (2004), dirigido por Mancini, o casal de assassinos discorda sobre o sexo do filho. Chucky insiste em batizar o filho de Glen, enquanto Tiffany chama a criança de Glenda, por acreditar que se trata de uma menina. “Querida, seja uma boa menina. Ou um bom menino, o que quiser”, diz a mãe para Glenda na cena final do longa. 

O personagem não apareceu no filme seguinte, O Culto de Chucky (2017). Em entrevista ao site Daily Dead, Mancini contou sobre a "polêmica" ao redor de Glen e Glenda, apesar de ter planos para usar o personagem no futuro. "Haviam alguns diálogos escritos e filmados, nos quais são feitas referências a Glen e Glenda, mas isso teve que ser cortado", explicou. 

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Mancini trabalha atualmente na série televisiva de Chucky, projeto no canal norte-americano Syfy.


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