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Com recordes de destruição da Amazônia, Bolsonaro promete zerar desmatamento ilegal até 2030

Presidente brasileiro discursou nesta quinta, 22, na Cúpula de Líderes sobre o Clima, organizada por Joe Biden

Redação Publicado em 22/04/2021, às 14h01

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Jair Bolsonaro (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)
Jair Bolsonaro (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)

Nesta quinta, 22, durante a Cúpula de Líderes sobre o Clima, Jair Bolsonaro garantiu a adoção de diversas medidas para combater as mudanças climáticas. Apesar de o governo ter um dos maiores desmatamentos da história, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o presidente também prometeu zerar o desmatamento ilegal até 2030. As informações são do G1

A Cúpula foi organizada pelo presidente norte-americano Joe Biden, que não estava presente na hora do discurso de Bolsonaro. Além de prometer zerar o desmatamento ilegal, o brasileiro pediu por “justa remuneração” aos serviços ambientais prestados pelos biomas brasileiros:

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"É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação," pediu. Conforme a ordem elaborada por Joe Biden, Bolsonaro foi o 20º a discursar na cúpula.

Desde que Bolsonaro assumiu a presidência, os níveis de desmatamento aumentaram no Brasil. Depois de seis anos, por exemplo, a Amazônia bateu recorde de desmatamento em março de 2021: foram 367,61 km² destruídos. 

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Apesar desse cenário, o presidente prometeu tomar providências: "Destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030 com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso, reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data."

Em outro trecho do discurso, segundo o G1, Bolsonaro também falou sobre a colaboração do governo brasileiro no combate às mudanças climáticas:  "À luz de nossas responsabilidades comuns, porém diferenciadas, continuamos a colaborar com os esforços mundiais contra a mudança do clima. Somos um dos poucos países em desenvolvimento a adotar e a refirmar a NDC transversal e abrangente, com metas absolutas de redução de emissões, inclusive para 2025, de 37%, e de 40% até 2030", disse.


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