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Como uma biografia não autorizada do Led Zeppelin difamou e propagou o legado da banda ao mesmo tempo?

Hammer Of Gods revelou os polêmicos bastidores da banda de rock, mas, no fim, ajudou os músicos

Redação Publicado em 14/10/2020, às 11h25

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Led Zeppelin em 1968 (Foto: Reprodução/ Instagram/Jørgen Angel)
Led Zeppelin em 1968 (Foto: Reprodução/ Instagram/Jørgen Angel)

Em 1985, o escritor Stephen Davis publicou Hammer Of Gods, uma biografia não autorizada do Led Zeppelin que não agradou nada Robert Plant, Jimmy Page, John Paul Jones. De acordo com o Showbiz CheatSheet, o livro explora as histórias mais loucas da banda, desde groupies até hotéis destruídos. 

Na época, o ex-vocalista do grupo estava caminhando para a carreira solo e queria se distanciar do legado do grupo para poder construir a própria história na música. Contudo, o lançamento do livro dificultou um pouco os planos do astro do rock. 

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Davis se baseou nos relatos do ex-empresário do Led ZeppelinRichard Cole, que acompanhou a banda por muito anos. Mas os artistas afirmaram que a histórias tinham exageros e Cole era apenas um viciado em busca de dinheiro. 

Plant chegou a chamar o ex-empresário de “Judas” e dizer que ele não recebeu o suficiente pela “traição” - ele ganhou US$ 1.200. Já Page descreveu Cole como um “mentiroso crônico”, enquanto Jones disse que os relatos não passavam de “uma mistura de várias histórias, normalmente com finais errados” que faziam os músicos “parecerem desgraçados miseráveis”.

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Porém, nenhum deles chegou a negar totalmente os relatos do livro e Plant chegou a dizer para a Rolling Stone EUA que haviam “núcleos de verdade”. Mais tarde, os artistas reconheceram que a obra até ajudou no legado da banda. 

"Eu quero acreditar no Hammer Of The Gods, porque ele nos fez grandes favores em termos de aura", disse Plant em entrevista à Mojo.


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