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Conselho do SAG pede greve

Atores podem parar se sindicato não fechar novo contrato com Hollywood

Da redação Publicado em 02/10/2008, às 16h09

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O conselho do SAG (Screen Actors Guild) aprovou na última quarta-feira, 1º, uma greve de atores de Hollywood, que estão trabalhando sem contrato desde 1º de julho. Agora, os mais de 120 mil profissionais filiados ao sindicato votarão se paralisam ou não suas atividades em filmes e seriados de TV norte-americanos.

A exemplo dos roteiristas norte-americanos, os atores pedem um aumento nas comissões relacionadas a direitos autorais de produções de Hollywood, que faria o lucro da classe aumentar em US$ 250 milhões nos próximos três anos, de acordo com relatório divulgado pelo próprio SAG.

Em novembro de 2007, todos os roteiristas norte-americanos entraram em uma greve que durou 100 dias, se estendendo até o meio de fevereiro deste ano. Por isso, a cerimônia do Globo de Ouro foi cancelada; o Oscar também estava ameaçado, mas a crise foi resolvida antes da premiação. Por esta pausa, a indústria perdeu US$ 2,5 bilhões.

De acordo com a CNN, uma pesquisa realizada com mais de 10 mil atores filiados ao sindicato revelou que 90% dos profissionais quer um aumento em seus ordenados. Dos 120 mil filiados, pelo menos 90 mil - 75% do total - devem concordar com a greve para ela acontecer.

Caso os atores decidam pela greve, a decisão final será dada em 18 de outubro, quando os 71 membros do conselho nacional do SAG também entrarão em votação, na qual é necessário conseguir apenas 50% + 1 dos votos para que a medida seja aprovada.