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Corey Taylor, do Slipknot, revolta-se com baixo lucro em streaming: “Melhor tocar em um bar”

O vocalista acha irreal o pagamento, pois bandas grandes já têm problemas com isso - imagine as menores

Redação Publicado em 20/01/2020, às 17h24

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Corey Taylor (Foto:Amy Harris/Invision/AP)
Corey Taylor (Foto:Amy Harris/Invision/AP)

Corey Taylor, frontman do Slipknot, revoltou-se com o pagamento que recebe dos serviços de streaming em entrevista ao Irish Times na última semana. Segundo o artista, as músicas rendem “menos do que centavos.”

“Um milhão de streams no YouTube te dá US$ 400,” argumentou o vocalista do Slipknot, usando como exemplo o serviço com o menor retorno. “As pessoas não conseguem viver assim. E nem tem tanta gente chega nesses números.”

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E mesmo sendo pouco, para o bolso do artista vai ainda menos: “a maior parte vai para a gravadora. E os streaming não querem pagar para os talentos que escreveram as músicas e gravaram, e mesmo assim, sentam em tronos de bilhões de dólares.”

“É uma loucura,” garantiu Taylor. “É difícil para todos e de várias maneiras. Algo precisa mudar. Mas não sei o que.” Para ele, uma solução seria aumentar o preço para o tanto que as rádios pagam por cada vez que tocam uma música.

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“Tenho amigos que precisaram se aposentar - e ele tinha uma banda popular - porque não conseguiam se sustentar. E bandas menores, é ainda mais difícil para eles. É quase melhor tocar em bares e combinar o valor com o dono. Você ganharia mais dinheiro com isso do que com um disco.”

Para Corey Taylor, não haverá paz enquanto os artistas não conseguirem “um pagamento justo.” Garante, ainda, que não vê problemas com o streaming em si: “Tenho um problema com como eles estraçalham os artistas e direi isso até morrer.”

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