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Sónar SP: Criolo disputa horário com Kraftwerk, mas ganha o público

O brasileiro fez seu show quase que simultaneamente à apresentação dos alemães, mas aos poucos ganhou a plateia

Paulo Terron Publicado em 12/05/2012, às 04h28 - Atualizado às 15h31

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Criolo no Sónar SP - Mauricio Santana/ Getty Images LatAm
Criolo no Sónar SP - Mauricio Santana/ Getty Images LatAm

Ao escalar Criolo e Kraftwerk para praticamente o mesmo horário, o Sónar acabou prejudicando o brasileiro – um dos grandes nomes da primeira noite do festival, na sexta-feira, 11. E ainda assim o músico atraiu seu público: inicialmente uma plateia de tamanho razoável, mas dedicação intensa e, até o fim do show, uma pista lotada. “É uma honra para mim”, agradeceu o músico, lembrando as apresentações simultâneas.

A duração de uma hora funcionou bem para Criolo. A versão compacta do show começou com “Mariô”, às 23h30 (o atraso de meia hora foi comum a todos os palcos nessa noite). Logo o baile se formou na pista, em boa parte devido à banda de acompanhamento do músico, montada e comandada por Daniel Ganjaman, certamente uma das melhores em atividade no Brasil.

O clima dançante seguiu noite adentro, com faixas como “Subirusdoistiozin” e “Samba Sambei”, até chegar a um momento mais lento, com a dobradinha introspectiva “Freguês da Meia-Noite” e “Não Existe Amor em SP”.

Também houve espaço para protesto (mas de forma leve, não impositiva): o telão mostrou a frase “Veta, Dilma” – referência à alteração do Código Florestal aprovado no Congresso Nacional que pode ser barrada pela presidente - por algum tempo e, antes de “Lion Man”, o músico discursou: “Milhões de pessoas ainda morrem de fome no meu país. É importante dizer isso porque este é um evento internacional, para o mundo inteiro”.

O clima festeiro retornou com “Grajauex”, deu uma pequena pausa na versão com letra modificada de “Cálice” (de Chico Buarque e Gilberto Gil), mas atingiu seu ápice logo na sequência, com “Bogotá”.