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Crise econômica tira brilho do Grammy

Além da queda na venda de discos e da diminuição da audiência do evento em 2008, recessão econômica aumenta demissões nas grandes gravadoras

Da redação Publicado em 06/02/2009, às 17h13

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A crise econômica mundial afetou a indústria fonográfica em cheio. A venda de discos despencou brutalmente na última década com o advindo da tecnologia que permite aos fãs baixar músicas e vídeos de seus artistas preferidos na internet.

À Reuters, Steve Knopper, autor do livro Apetite pela destruição: o espetacular fiasco da indústria musical na era digital, disse que "a comemoração do Grammy é um pouco irônica, porque o modelo tradicional do negócio que sempre celebrou está acabando. Seria bom que se adaptasse aos tempos modernos".

No ano passado, a entrega dos prêmios teve 17,5 milhões de telespectadores em todo o mundo - 12% a menos que o ano anterior e 42% a menos que sua melhor marca, 30 milhões, em 1993.

Porém, a recessão é apenas o golpe mais recente sofrido pela indústria musical, que demitiu milhares de empregados e chegou a cortar artistas nos últimos anos.

Segundo a mesma Reuters, a EMI, gravadora responsável pelo disco Viva La Vida, do Coldplay - um dos favoritos ao prêmio de álbum do ano -, acredita que os discos físicos, por assim dizer, estão se tornando cada vez menos relevantes.

A entrega das premiações acontece neste domingo, dia 8, e terá shows de Radiohead, U2 e Coldplay, entre outros. Campeão de indicações - oito -, o rapper Lil'Wayne também estará na festa.