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DA Pennebaker, mestre dos documentários, morre aos 94 anos

Dentre os 60 que produziu, o cineasta teve uma carreira consagrada por filmes que contam histórias de Bob Dylan a Bill Clinton e David Bowie

Redação Publicado em 03/08/2019, às 19h44

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D.A. Pennebaker (AP Photo/Kathy Willens)
D.A. Pennebaker (AP Photo/Kathy Willens)

D.A. Pennebaker, mestre dos documentários, morreu na última quinta, 1º de agosto, de causas naturais. Ele tinha 94 anos.

O cineasta, que abordava em suas produções principalmente música e política, deixou sua marca e seu impacto na indústria por enfatizar retratos íntimos dos personagens e assuntos que escolhia acompanhar.

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Donn Alan Pennebaker nasceu em 15 de julho de 1925, cresceu em Chicago e era filho de um fotógrafo bem sucedido. Sobre o pai, que se separou de sua mãe quando era ainda um menino,  já havia declarado: "Eu não queria ser o que ele era. Ele não tinha tempo para a família."

Ao longo da carreira, produziu 60 filmes. Neles, o documentarista dava a impressão de pintar retratos casuais de pessoas que todos achavam que conheciam, mas na verdade, mostrava de forma sutil e profunda lados ocultos e pontos de vistas inéditos.

Entre seus trabalhos mais conhecidos estão Don't Look Back (1967), sobre a turnê inglesa do Bob Dylan, The War Room (1993), sobre a campanha de Bill Clinton em 1992, e até filmes de shows como Ziggy Stardust and the Spiders From Mars (1973), estrelado por David Bowie.

Em 2017, Pennebaker falou que "Metade das coisas que aconteceram comigo, que eu olho para trás e considero boas, foram sorte. Chance".

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