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Damian Marley empolga público do SWU com sucessos do pai

O músico, um dos filhos mais talentosos e bem–sucedidos de Bob Marley, mostrou algumas músicas próprias, mas conseguiu mesmo animar com os grandes hits de Bob

Stella Rodrigues Publicado em 12/11/2011, às 21h35 - Atualizado às 23h50

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Damian Marley cantou músicas próprias, mas empolgou mesmo com hits do pai, Bob Marley - Marcos Hermes/Divulgação
Damian Marley cantou músicas próprias, mas empolgou mesmo com hits do pai, Bob Marley - Marcos Hermes/Divulgação

Com seus longuíssimos dreads, o discurso tirado da filosofia rastafári e um sobrenome já querido do público há muito tempo, Damian Marley conquistou fãs no Brasil. Mas não tanto quanto o pai do músico que se apresentou às 19h20 no palco Consciência do SWU. Damian, filho mais novo de Bob e, provavelmente o mais talentoso e bem-sucedido integrante de sua extensa prole, conseguiu levar uma grande quantidade de pessoas a seu show, mesmo em dia com o line-up mais voltado ao rap. Mas mesmo provando que o legado do pai está em boas mãos, ele empolgou mesmo a multidão quando deu a ela o que ela queria: as canções de reggae que ficaram clássicas na voz do Marley-pai – “Could You Be Loved”, “Is This Love” e “Get Up, Stand Up”.

A entrada de “Jr. Gong” no palco foi dramática, com direito a jam da banda e um vídeo mostrando um pouco desses ideais que ele canta e recita entre as faixas. Chamaram mais atenção que ele, em alguns momentos, três elementos: as duas backing vocals que faziam as vezes de bailarinas interpretativas (ou o contrário) e uma pessoa cuja função parecia ser a de porta-bandeira dessa escola de reggae: tudo que ele fazia era rodopiar e agitar uma bandeira.

O set list teve ainda “Liquor Store Blues”, parceria dele com Bruno Mars, ''Promised Land'', outra parceria, desta vez com o rapper Nas, com quem gravou o disco Distant Relatives, ''Road to Zion'', durante a qual requisitou a presença de braços, isqueiros e celulares para o alto, entre outras.