Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

David Schwimmer admite falta de diversidade em Friends, mas garante que série foi ‘inovadora’

A produção completou 25 anos em setembro de 2019

Redação Publicado em 27/01/2020, às 16h55

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
David Schwimmer (Foto: Jordan Strauss/AP)
David Schwimmer (Foto: Jordan Strauss/AP)

Em entrevista para o The Guardian, David Schwimmer reconheceu que Friends não tinha um elenco ou narrativa diversa. O intérprete de Ross até enfatizou que devia ter uma versão do sitcom com pessoas negras e asiáticas.

"Eu estava ciente da falta de diversidade e fiz campanha por anos para que Ross namorasse mulheres de cor. Foi um esforço muito consciente da minha parte", disse o ator ao se referir às namoradas na série, Julie (Lauren Tom) e Charlie (Aisha Tyler).

+++LEIA MAIS: Friends: 25 motivos que provam como Ross é um boy lixo

Schwimmer afirmou que está "muito ciente do próprio privilégio como homem branco heterossexual", e por isso apresenta um "senso de responsabilidade em retribuir e chamar atenção de algo caso veja um abuso de poder".

Apesar das críticas à produção, o ator também defendeu a série. Ele considera que Friendsfoi "inovador na época pela maneira como lidava com sexo casual, sexo protegido, casamento gay e relacionamentos".

+++LEIA MAIS: Friends: 10 detalhes do Central Perk que certamente você não percebeu [LISTA]

Schwimmer comenta que as pessoas precisam "olhar do ponto de vista que o programa estava tentando fazer na época". O ator indica que é "a primeira pessoa a dizer que talvez algo fosse inapropriado ou insensível", mas sentiu que não foi necessário dizer algo contra a produção.

Friendscompletou 25 anos em setembro de 2019. Sobre uma possível reunião, o ator revela que gostaria de participar de um bate-papo com os colegas, mas não é a favor do elenco reviver os os personagens.

+++LEIA MAIS: Chandler Bing, de Friends, vira meme segurando o seu disco favorito - e ganha versão brasileira

Ele continua: "Por que mexer com o que parecia ser o caminho certo para terminar a série? Eu não quero fazer nada pelo dinheiro. Teria que fazer sentido de forma criativa e nada do que ouvi até agora nos seja apresentado faz sentido".


+++ MELHORES DISCOS BRASILEIROS DE 2019 (PARTE 2), SEGUNDO A ROLLING STONE BRASIL