Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Diplo entra em acordo com artistas sampleados em “Harlem Shake”

Produtor afirmou que o hit de Baauer salvou seu selo, o Mad Decent

Rolling Stone EUA Publicado em 26/04/2013, às 15h41 - Atualizado às 15h50

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Diplo  - AP
Diplo - AP

Diplo chegou a um acordo em relação aos direitos de samples utilizados na faixa “Harlem Shake”, de Baauer, na tentativa de evitar que o seu selo, Mad Decent, tivesse problemas na justiça. O produtor negociou com Jayson Musson e Hector Delgado depois que eles foram a público informar que não foram compensados.

Lollapalooza 2013: Diplo sai dos Estados Unidos para levar funk carioca a São Paulo

“Não sabíamos que havia qualquer sample na música para início de conversa”, disse ele em entrevista ao site The Huffington Post. “Mas quando tivemos que acertar esta questão – porque senão poderíamos perder dinheiro – queríamos ajuda-lo.”

Alguns dos elementos mais característicos do hit foram retirados de samples, como a frase “do the Harlem Shake”. Este é um trecho de “Miller Time”, do grupo de rap Plastic Little, de Musson – mais conhecido como o comediante e crítico de arte virtual Hennessy Youngman. “Ele entrou em contato e disse que o álbum nunca foi licenciado ou lançado oficialmente, então poderíamos simplesmente fazer um acordo financeiro para resolver isso”, disse Diplo.

Outro trecho é do cantor porto-riquenho de reggaeton Delgado, hoje em dia um músico evangélico. A frase “com los terroristas” que abre “Harlem Shake” é originalmente da faixa “Meldades”, e por isso ele também exigiu compensação. “Os caras de Porto Rico ficaram me ligando porque conheço muita gente lá, então resolvi isso logo.”

Mad Decent deu a faixa à Warner para divulgação depois de ter mais complicações com a Universal. A faixa foi um grande sucesso e revigorou o selo. “Honestamente, essa música salvou o selo, porque há um ano íamos fechar por não saber como fazer dinheiro”, disse Diplo. “Então começamos a dar música de graça e funcionou.”