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Disney é atacada por filmar Mulan em província chinesa acusada de violar os direitos humanos

Parte das gravações do live-action foram realizadas na província de Xinjiang, na China

Redação Publicado em 08/09/2020, às 09h06

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Liu Yifei como Mulan (Foto: Divulgação / Disney)
Liu Yifei como Mulan (Foto: Divulgação / Disney)

Assim que o live-action de Mulan foi confirmado pela Disney, a produção foi alvo de inúmeras críticas ao redor do mundo. Com a estreia do filme no Disney + na última sexta-feira, 4, o longa-metragem ganhou novas polêmicas. 

De acordo com informações do site Hollywood Reporter, algumas das gravações do filme foram feitas no Vale Tuyuk, em Turpan, e no deserto de Mingsha, que ocupa um parte de Xinjiang, província chinesa acusada de violar os direitos humanos. 

O site explica que a produção de Mulan chegou a declarar publicamente que estudou locações de filmagem em Xinjiang. Além disso, a diretora Niki Caro compartilhou uma foto na capital da província, Urumqi. 

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Os espectadores também notaram que os créditos do filme contam com um agradecimento especial ao governo de Xinjiang e mencionam diversos órgãos oficiais da cidade de Turpan, como Departamento Municipal de Segurança Pública de Turpan, os quais, supostamente, estão envolvidos no funcionamento de “campos de reeducação” extrajudiciais de muçulmanos uigures. 

Os uigures da região já revelaram terem sido submetidos ao trabalho compulsório, à doutrinação política e esterilização obrigatória, que teria o objetivo de fazer uma “limpeza étnica”, segundo o veículo.

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O assunto ganhou repercussão na internet e alguns perfis compartilharam imagens da tela de agradecimentos especiais aos chineses. A escritora Jeannette Ng, nascida em  Hong Kong,  foi uma das usuárias que compartilhou a hashtag #BoycottMulan, em português, "Boicote Mulan". 

Ela escreveu: “Mulanagradeceu especificamente o Departamento de Publicidade do Comitê da região autônoma de Uigur de CPC Xinjiang nos créditos. Vocês sabe, o lugar onde acontece um genocídio cultural”. 


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