Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Elenco de Dois Coelhos fala sobre o filme

O diretor Afonso Poyart e os protagonistas do longa-metragem revelaram alguns detalhes do filme que estreia nesta sexta, 20

Redação Publicado em 20/01/2012, às 14h22 - Atualizado às 17h09

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Dois Coelhos - Divulgação
Dois Coelhos - Divulgação

Em coletiva realizada na última terça, 17, o diretor Afonso Poyart e os protagonistas do filme Dois Coelhos falaram a respeito de alguns detalhes do longa-metragem, que estreia nesta sexta, 20, em cerca de 300 cinemas brasileiros.

"Eu queria um filme contemporâneo", contou Poyart. "E uma história que envolvesse corrupção e criminalidade, que são dois temas presentes na vida de qualquer brasileiro. Mas, quando comecei a escrever [o roteiro], essa ideia virou só um pretexto, porque o filme vai muito além da jornada por justiça social. Eu quis fazer um filme urbano que transmitisse a realidade das metrópoles sul-americanas. São Paulo é a cara do filme."

"Ele [Poyart] sabia que era possível fazer uma coisa que nunca tinha sido feita no Brasil", disse Caco Ciocler, que vive o professor Walter na trama recheada de efeitos especiais, algo que Fernando Alves Pinto, que vive o protagonista Edgar, comentou: "Com efeitos especiais, você atua muito com a imaginação. Mas ficar cortando a cabeça de bonecos mágicos que nem a Alessandra [Negrini, em uma das cenas do filme] é diferente, mesmo."

"O que me encanta [em Julia] é essa coisa humana: ela é uma heroína bandida", refletiu Alessandra, sobre a personagem que interpreta. "O bacana do personagem é que ela tem força e é corajosa mas, ao mesmo tempo, é frágil. É bonito isso."

Alessandra Negrini na Rolling Stone Brasil: aos 40 anos, atriz reflete sobre a passagem dos anos, celebra a nudez, revela angústias e diz que um sorriso na cara é necessário para combater a eterna fama de mulher difícil

Sobre a interação da música com o longa-metragem, Poyart frisa que a ideia era trazer um histórico emocional nas cenas. "Você faz uma releitura dessa música com as imagens do filme e cria uma coisa diferente", disse ele, que foi influenciado pelas trilhas sonoras de filmes de Quentin Tarantino. "Tem 'Kings and Queens', do 30 Seconds to Mars, que é a música do filme e todo mundo fica perguntando. Os caras vão vender disco por causa disso! [risos]". A trilha ainda conta com Radiohead, Tom Waits e Titãs, entre outros.

Crítica: Dois Coelhos traz nova linguagem ao cinema nacional, mas esbarra no excesso de efeitos especiais