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Em 111, Pabllo Vittar mostra disco só de hits, perfeito para qualquer festa: 'Começa tranquilo, termina na fritação' [ENTREVISTA]

A artista lançou, nesta semana, a segunda parte do trabalho - mas promete mais ainda

Yolanda Reis Publicado em 31/03/2020, às 14h50

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Pabllo Vittar para 11 (Foto: Ernna Cost)
Pabllo Vittar para 11 (Foto: Ernna Cost)

Uma semana depois do lançamento, 111, disco de Pabllo Vittar, responde ao sucesso. Em dois dias, chegou ao 3º lugar da lista dos mais ouvidos no Spotify Brasil. Colou cinco das nove faixas no Viral 200 - e a cantora como a 8ª artista mais ouvida do país. 

Não é por nada. 111é um disco só de hits. Lançado em duas partes, explorou a pluralidade: é cantado em três línguas, tem feats com artistas de diferentes estilos (Ivete Sangalo, Charli XCX,Thalía, Psirico e Jerry Smith) e mostra cada música como única. Brega, funk, rap, eletro, pop - é tudo. Pode soar desconexo, para alguns - um álbum que tem cara de coletânea, sem conexão. Mas Pabllo queria isso, mesmo: uma festa.

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“Esse álbum se chama 111 por conta do meu aniversário, 1 de novembro. Foi exatamente isso que quis trazer com ele, uma playlist que você toca no seu aniversário,” explicou Vittarem entrevista para Rolling Stone Brasil. ”Uma grande mistura que representa o que sou, o que gosto e o que consumo! Por isso, começa com “Parabéns” e termina com “Rajadão”, passeando por vários estilos no caminho. Não sei a de vocês, mas as minhas festas de aniversário seguem essa linha! [Risos] Começa mais tranquila e termina na fritação!”

111 foi lançado em duas partes. A primeira, em 31 de outubro de 2019, trouxe quatro faixas: “Amor de Que”, “Parabéns” (com Psirico), “Ponta Perra” e “Flash Pose” (com Charli XCX). A segunda não sairia, por enquanto, só depois da quarentena. Na última semana, porém, várias faixas vazaram na internet. Pabllo mudou de rumo:

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“Como diz o ditado... Com limões, a gente faz uma saborosa limonada. Antecipamos o lançamento. A repercussão tem sido incrível, recebi várias mensagens dizendo que as novas músicas deram mais ânimo e alegria para lidar com esse período. A música possui um papel muito importante em situações como as que estamos vivendo,” acredita Pabllo. Também está em quarentena - mora em Minas Gerais. Apela para todos fazerem o mesmo, curtirem o disco do sofá de casa.

111 ainda não acabou. Pabllo Vittar projeta, agora, uma versão deluxe do disco, com três faixas inéditas. Não pode falar nada sobre (“Senão, minha equipe me mata!”). Mas promete, tanto para este quanto para futuros trabalhos, se ater ao que cresceu escutando, suas referências de vida e, acima da tudo, o foco na qualidade. Afinal, tudo isso tem dado certo, e Pabllo cresce do país para o mundo. Quer continuar a escalada cheia de hits:

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“Cada vez mais pessoas conhecem o meu trabalho e isso me deixa muito feliz. É especial saber que tanta gente se identifica com as minhas músicas, com a minha dança e com a minha mensagem.”

Ouça 111 nas plataformas digitais, e leia a entrevista com Pabllo Vittar na íntegra:

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Rolling Stone: Plena quarentena, você lançou disco. Está em casa, resguardada? Como é lançar algo nesse período caótico?

Pabllo Vittar: Estou na minha casa, em Minas Gerais. Aliás, aproveito para dizer que é importante que todos fiquem em suas casas e se cuidem para que a gente logo vença essa guerra contra o coronavírus. Sobre o lançamento de 111, havíamos decidido adiar, justamente devido a tudo o que está acontecendo. No entanto, alguém fez um vazamento ilegal das faixas inéditas do meu novo álbum. Como diz aquele ditado... Com limões, a gente faz uma saborosa limonada. Antecipamos o lançamento. A repercussão tem sido incrível, pois tenho recebido várias mensagens dizendo que as novas músicas deram mais ânimo e alegria para lidar com esse período. A música possui um papel muito importante em situações como as que estamos vivendo.  

RS: Você lançou, agora, a segunda parte do 111. Foi difícil “segurar” essas músicas durante todos esses meses?

PV: Foi, sim, até por isso eu não me aguentei e dei um spoiler do nome de música “Rajadão” quando estive na Austrália para o meu show no Sydney Gay And Lesbian Mardi Gras [risos]. Mas muita coisa aconteceu também ao longo desse período. Algumas faixas entraram, outras saíram, e outras ganharam novos elementos. Isso porque ainda vem duas faixas novas para a versão deluxe de 111, mas isso será só mais para frente. 

RS: Foi um trabalho com muitas participações especiais. Qual é a parte mais legal de gravar com tanta gente diferente?

PV: É tudo maravilhoso!!! Amo demais essa mistura de estilos, culturas e idiomas. Acabamos experimentando novas coisas, aprendendo e colaborando também com o processo de outros artistas. Esse intercâmbio com tanta gente talentosa foi e é muito prazeroso. 

RS: Você e Ivete. Duas gerações da música “carnaval” brasileira. Como foi o processo de gravar junto, da decisão até o lançamento?

PV: Aconteceu de forma natural, assim como a maioria das minhas parcerias. Primeiro, conversamos para poder conciliar nossas agendas, e tudo aconteceu de uma maneira tão incrível. A música ficou bem envolvente e tem a nossa cara, pois passa pelo Brasil todo. A Veveta é um ser humano sensacional, além de muito talentosa. É uma honra para qualquer artista contar com a colaboração dela ela. 

RS: E fora do Brasil… Agora, você tem músicas em inglês e espanhol. Como está a recepção de outros países?

PV: Esse processo acontece desde o ano passado. Cada vez mais pessoas conhecem o meu trabalho, e isso me deixa muito feliz. É especial saber que tanta gente se identifica com as minhas músicas, com a minha dança e com a minha mensagem. Apesar disso, quero reforçar que o meu foco sempre foi - e continua sendo - com a qualidade do que apresento ao público. 

RS: Conversamos quando saiu a primeira parte do disco, falamos sobre como cada música tinha um estilo. Isso seguiu no resto do disco. Tem algum estilo que você gostou mais (pop, brega, latina, eletro) que queira seguir nos próximos lançamentos?

PV: É verdade que eu e minha equipe já começamos a pensar na composição do próximo trabalho, mas o que virá ainda é cedo para dizer. Ainda assim, a referência daquilo que cresci escutando e aquilo que penso e acredito são coisas importantes e sempre estarão presentes nos meus álbuns de alguma maneira. 

RS: E sobre novos lançamentos, tem mais música pro deluxe de 111, certo? O que pode contar sobre elas?

PV: Não posso contar ainda nada além do que já saiu, que não foi muito [risos], senão, minha equipe me mata [risos]. Só posso dizer que a versão deluxe terá novas músicas inéditas.

RS: Depois da segunda parte, muita gente percebeu que cada uma das músicas é de um jeito. Algumas pessoas adoraram - afinal, agrada muita gente. Mas há a crítica de que isso é uma “coletânea”, e não um disco, porque as músicas não têm relação entre si. Por que a escolha de mudar tanto - e que conexão você sente entre as músicas?

PV: Esse álbum se chama 111 por conta do meu aniversário, 1 de novembro! Foi exatamente isso que quis trazer com ele, uma playlist que você toca no seu aniversário! Uma grande mistura que representa o que sou, o que gosto e o que consumo! Por isso ela começa com “Parabéns” e termina com “Rajadão”, passeando por vários estilos no caminho! Não sei a de vocês, mas as minhas festas de aniversário seguem essa linha! [Risos] Começa mais tranquila e termina na fritação!

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