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Em São Paulo, Ringo Starr junta astros do rock no palco e na plateia

Além dos companheiros de banda, o ex-baterista dos Beatles teve John Taylor, do Duran Duran, no público

Paulo Terron Publicado em 13/11/2011, às 00h56 - Atualizado às 01h31

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Ringo Starr - MRossi/Divulgação
Ringo Starr - MRossi/Divulgação

Foi mais de meio século de espera, mas Ringo Starr finalmente chegou a São Paulo. Acompanhado de sua All Starr Band, o músico apresentou um repertório de seis músicas gravadas pelos Beatles, mais faixas da carreira solo e sucessos dos integrantes da banda de apoio dele, no Credicard Hall, neste sábado, 12.

O repertório seguiu à risca o esquema da turnê, abrindo com “It Don’t Come Easy” e encerrando com uma citação a “Give Peace a Chance” (de John Lennon), inserida em “With a Little Help From My Friends”. Mas se não houve surpresas na seleção musical, o público paulistano tratou muito bem dessa parte: em “Yellow Submarine” foram erguidas imagens do submarino amarelo da animação lançada em 1968; para “Photograph”, fotos de Ringo e George Harrison (o autor da música. Com cara de incrédulo, Ringo perguntou: “de onde vocês tiraram essas fotos?!?”); em “Act Naturally”, a pista foi enfeitada com dezenas de estrelas prateadas de papel; e “With a Little Help...” ganhou balões multicoloridos.

No público, a Bond Girl Barbara Bach conferiu a performance do marido Ringo (o casal se conheceu nas filmagens de Caveman, no começo dos anos 80, no México). Outra presença ilustre foi a de John Taylor, do Duran Duran (Gregg Bissonette, baterista da All Starr, tocou no álbum Pop Trash que, curiosamente, não teve a participação de Taylor).

Já no palco, o brilho dos astros foi variado. Edgar Winter mostrou intensidade em “Free Ride”, mas se prolongou demais em “Frankenstein” (cujos graves fizeram as paredes da casa de show tremer). Gary Wright foi recebido com educação em “Love is Alive” e mesmo o megassucesso “Dream Weaver” não empolgou.

O astro maior era, claro, Ringo Starr. E ele sabia disso. “Vocês certamente sabem a letra da próxima canção”, disse, antes de “Yellow Submarine”. “Se não souberem, talvez estejam no lugar errado. Ou esperando o Lenny Kravitz.” Os 50 anos de atraso não diminuíram o humor do eterno beatle.