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Empresa pode ter prejuízo de quase R$ 1 bilhão com morte de Michael Jackson

AEG Live, responsável pelos concertos da O2 Arena, em Londres, bancou € 348 milhões, já que seguradoras não apostavam nas condições físicas do cantor para segurar o tranco de 50 apresentações

Da redação Publicado em 27/06/2009, às 16h46

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Os fãs que compraram tíquetes para assistir a um dos 50 shows que Michael Jackson, morto na quinta, 25, faria na O2 Arena, em Londres, já têm as primeiras notícias sobre reembolso. Segundo o site do jornal The Guardian, quem adquiriu o passe por agências credenciadas ou no próprio local terão direito a receber a quantia na íntegra. Mas aqueles que apelaram para vendedores privados não poderão reclamar o valor.

Confira galeria de imagens do Rei do Pop.

O site da Ticketmaster, que comercializava as entradas, promete para esta sexta mais informações sobre o reembolso.

Os ingressos, oficialmente, custavam entre £ 50 e £ 75 (R$ 160 e R$ 238), na área simples - os VIPs iam até £ 1,5 mil (R$ 4,776). Mas boa parte dos 20 mil lugares por noite rapidamente inundaram o mercado negro. Por lá, os assentos menos privilegiados saíam, em média, por £ 1 mil (R$ 3,2 mil); há notícias de que entradas chegaram a ser repassadas a custo de £ 25 mil (R$ 80 mil).

Organizadora dos concertos, a empresa AEG Live arcará com prejuízos que podem chegar a € 348 milhões (R$ 948 mi), de acordo com o jornal The Times. Isso porque as companhias de seguro britânicas não colocavam fé nas condições físicas de Michael para aguentar a maratona de shows. A AEG Live decidiu, então, entrar com o valor como garantia.

Segundo a revista especializada Reissurance, os dez primeiros shows entraram no mercado de seguros londrino com um valor de € 93 milhões (R$ 254,5 mi).

O interesse não foi dos maiores por parte das seguradoras, apesar do comunicado da AEG Live, na ocasião, de que médicos tinham examinado o artista por cinco horas e assegurado seu bom estado de saúde - o mérito viria, em boa parte, da condição de vegetariano de Michael.

Randy Phillips, diretor da empresa norte-americana, teria sido o responsável por convencer Jackson a realizar a maratona de shows - especula-se, agora, que a morte do cantor esteja ligada à ansiedade provocada pela intensa volta aos palcos, marcada para começar em 13 de julho e se estender até março de 2010. No mês passado, o músico teria declarado sua falta de pique para aguentar o intensivo de concertos. "Estou realmente irado por terem me arranjado 50 shows. Só queria fazer 10 e, então, partir com uma turnê mundial por outras cidades, não concentrar tudo em uma só", disse a fãs em Los Angeles, segundo o tabloide londrino The Sun.