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Empresário de Lana Clarkson protesta contra cinebiografia de Phil Spector

Edward Lozzi afirma que o filme sugere que a atriz se matou na casa do compositor

RJ Cubarrubia Publicado em 15/03/2013, às 14h02 - Atualizado às 15h58

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Phil Spector - Reprodução
Phil Spector - Reprodução

Um grupo de protestantes se reuniu ao redor do Los Angeles County Museum of Art nesta quinta, 14, para se opor ao filme Phil Spector, da HBO. Eles afirmam que a produção sugere que a atriz Lana Clarkson cometeu suicídio. Um dos revoltados era Edward Lozzi, ex-empresário da atriz, que afirmou que o grupo pretende garantir que o filme não receba o prêmio Emmy.

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“Ver que esse filme estava sendo feito foi um tapa na cara”, disse Lozzi ao site da revista The Hollywood Reporter. “Estávamos tão felizes que Phil Spector estava na prisão”, completou. Ele e dois outros homens erguiam placas com as frases “Phil Spector da HBO mata a verdade. Sem Emmys para um filme que machuca as pessoas que estão vivas hoje”. O empresário afirmou que o protesto reuniu cerca de 50 pessoas integrantes do grupo Amigos de Lana Clarkson.

Phil Spector é uma cinebiografia protagonizada por Al Pacino com Helen Mirren no papel da advogada Linda Kenney Baden. Lozzi afirmou que viu o filme e estava infeliz com o foco na defesa de Spector, que indicava o suicídio de Clarkson. De acordo com ele, o filme sugere que ela se matou porque estava depressiva por chegar aos 40 anos.

Clarkson foi encontrada morta na mansão de Spector na Califórnia em fevereiro de 2003. Ele foi condenado a 19 anos de prisão em 2009. O diretor David Mamet sugeriu em 2011 que Spector poderia ser inocente. “Eles nunca deveriam ter mandado ele. Se ele fez ou não, nunca saberemos”, disse ao jornal Financial Times. “Mas se ele é um cidadão comum, nunca deveriam ter indiciado.” Em fevereiro, Spector tentou apelar na corte norte-americana, mas não teve sucesso.