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Falcão se mostra ansioso para o novo álbum d’O Rappa, previsto para maio

“Cara, vem aí um disco muito maneiro, para dar um novo caminho para a música pop rock”, diz o vocalista

Lucas Reginato, de Florianópolis Publicado em 16/01/2013, às 16h34 - Atualizado às 19h13

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O Rappa - Jefferson Bernardes / Preview.com
O Rappa - Jefferson Bernardes / Preview.com

O Rappa ficou um tempo considerável afastado dos holofotes entre 2009 e 2011, época do lançamento do álbum Ao Vivo na Rocinha, e desde que voltou aos palcos tem feito shows comemorativos, recheados com os hits de uma história que completa 20 anos no ano que vem. Em 2012 a banda deu sinais de que estava voltando à vida normal, com agenda mais cheia e apresentações em festivais como o Lollapalooza – tanto no Brasil, quanto em Chicago. Mas é para este ano que o aguardado novo disco de inéditas é programado. E Falcão confessa estar ansioso.

Resenha: o Rappa vai além do banzo brasileiro e cativa o Lollapalooza.

“É um ciclo que a gente está vivendo com essa turnê do 7 Vezes e da Rocinha, de passar por tudo na nossa carreira, para quando lançarmos o novo disco priorizarmos ele no nosso repertório”, explica o cantor.

O lançamento do novo trabalho deve acontecer em meados de maio, e Falcão revela que pensa em gravar um disco enxuto. “Não queremos carregar demais o disco, mas deixá-lo com 10 ou 11 músicas. Hoje a gente entende que a maioria do público só ouve de 1 a 9, de 1 a 10, e as outras ficam perdidas.”

“Também pelo tempo que se demorou para fazer esse novo trabalho, hoje a gente tem uma maturidade coletiva”, explica Falcão, que também planeja disco solo, acompanhado dos parceiros d’O Rappa, e parcerias com outros artistas. Por enquanto, contudo, o foco é o novo álbum da banda.

“Cara, vem aí um disco muito maneiro, para dar um novo caminho para a música pop rock. Faço questão de dar minha contribuição com alguma coisa que eu sei que já é diferente”, diz o vocalista. “A gente tem um universo que passeia pelo pop, tem esquisitices e não é feito só para agradar, mas para contar uma história – tem altos e baixos mesmo.”

E um alto da história d’O Rappa, ele testemunha, foi a presença na edição de Chicago do Lollapalooza, após o grupo impressionar Perry Farrell na edição brasileira do festival. Falcão confessa que ficou nervoso: “Anunciaram nosso show, começou a chegar um monte de gente eu pensei: ‘Caraca, mas não era para tanta gente’. Tava um solzão, uma multidão e só umas bandeirinhas do Brasil na frente”, descreve. “A gente já tinha tocado em muitos festivais, principalmente naqueles relacionados à música negra, na Europa, mas nunca um evento com esta dimensão.”

A experiência entrou para a história da banda que, embora tenha duas décadas de estrada, se depara com o desafio de renovar o repertório após um longo período sem inéditas. Falcão se segura para não dar mais detalhes sobre o disco, mas não esconde a ansiedade de planejar algo e voltar ao estúdio para gravar novas ideias. Resta mesmo aguardar para saber do que o vocalista está falando.