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5 músicas icônicas do The Cure: De 'Boys Don’t Cry' a 'Lovesong' [LISTA]

Considerada uma das bandas mais influentes do rock alternativo, o grupo criou hits inesquecíveis

Mariana Pastorello (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 09/05/2021, às 15h00

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The Cure (Foto: Fin Costello / Redferns / Getty Images)
The Cure (Foto: Fin Costello / Redferns / Getty Images)

The Cure é uma das bandas de rock alternativo mais influentes da década de 1970 e 1980. Formada na Inglaterra por Robert Smith (vocal e guitarra), a banda explora um rock gótico e sombrio, influenciado pelo punk. Nos anos 1980, o lado obscuro tornou-se mais evidente com os discos Seventeen Seconds (1980),Faith (1981)e Pornography (1982),  considerado pelos fãs a melhor fase do grupo.  

O estilo da banda foi recebido de abraços abertos pela cultura pop. Diversas faixas estão presentes na trilha sonora de filmes e séries, como Mr.Robot (2015) e Luther (2010). Além disso, Robert Smith participou da animação South Park (1997) no começo dos anos 2000. 

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Em 2008, a revista NME anunciou a atribuição do prémio 'Godlike Genius' à banda, como forma de reconhecimento pela contribuição para a música alternativa. Além disso, o grupo entrou para o Hall da Fama do Rock em 2019.

The Cureainda está com a carreira ativa e planeja lançar novo disco ainda em 2021. Pensando na trajetória da banda, a Rolling Stone Brasil selecionou cinco músicas icônicas do grupo. Confira: 

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"Boys Don't Cry"

O single "Boys Don't Cry" teve dois lançamentos. O primeiro foi em 1979, com um estilo pop punk, mas não agradou o público e mídia. Mais tarde, em 1986, a banda estava com influências góticas e a música foi regravada para lançar  Standing On A Beach, uma compilação dos singles da banda. 

Mais madura, a música alcançou o topo das paradas e virou sucesso. Na época, a MTV dedicou diversos blocos noticiosos para falar sobre a música e a banda. Em entrevista à Rolling Stone EUA, em 2019, Smithcomentou sobre a faixa: "Realmente não poderia continuar sem mostrar minhas emoções; você teria que ser um cantor muito chato para fazer isso." Referindo-se ao tema da música, sobre garotos 'não poderem' chorar. 

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"Friday I'm in Love"

Em 1992, The Curelançou outro single de sucesso. "Friday I'm In Love" faz parte de Wish, décimo disco e um dos maiores sucessos comerciais da banda. A música alcançou rápido o topo das paradas e ficou em primeiro lugar na Billboard Alternative Airplay, dedicada a músicas de rock alternativo. Além disso, o single ganhou na categoria Melhor VideoclipeMTV Video Music Awards em 1992. 


"Lullaby "

Faixa de Desintegration (1989), um dos discos mais aclamados da banda, "Lullaby"ficou na quinta posição das paradas britânicas e foi o single de maior sucesso do The Cure. Grande parte do sucesso se deu pela divulgação da MTV, que dava espaço e destaque para os  videoclipes. A canção é uma alegoria do passado conturbado de Robert Smith, misturado com algumas lembranças de infância e o uso de medicamentos. 

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"Lovesong"

Outro sucesso de Desintegration (1989) foi "Lovesong". A faixa, considerada uma das produções  otimistas da carreira da banda, permaneceu por dezessete semanas consecutivas na segunda posição da Billboard. Escrita por Smith, a canção foi um presente para a namorada do músico, Mary Poole, pouco antes de se casarem.


"In Between Days"

 "In Between Days" foi single do disco The Head on the Door(1985). Como os outros trabalhos icônicos da banda, a música teve ótima recepção do público e mídia. No Reino Unido, foi o nono single da banda nas paradas e o quarto hit consecutivo a integrar o Top 20, Já os EUA, foi o primeiro single da banda a alcançar o Top 100. 

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A música soa como uma tentativa - bem-sucedida - de misturar o gótico com pop, fórmula que havia dado certo com "Boys Don't Cry". Ambas se tornaram sucesso comercial. 


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