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Oscar 2021: 5 curiosidades de Judas e o Messias Negro, indicado a Melhor Filme

Estrelado por Daniel Kaluuya e Lakeith Stanfield, o filme concorre a 6 categorias na cerimônia

Camilla Millan Publicado em 18/04/2021, às 15h00

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Cena de Judas e o Messias Negro (Foto: Reprodução)
Cena de Judas e o Messias Negro (Foto: Reprodução)

Judas e o Messias Negro é um dos filmes favoritos no Oscar 2021. A produção dirigida por Shaka King concorre a seis prêmios na cerimônia, inclusive o de Melhor Filme, e acompanha uma história emocionante (e real) sobre traição, ativismo, preconceito e violência.

Com Lakeith Stanfield no papel de Bill O'Neal e Daniel Kaluuya como Fred Hampton, ativista que chegou a ser líder dos Panteras Negras, Judas e o Messias Negro tem uma narrativa envolvente. A produção acompanha a traição de O’Neal e o assassinato de Hampton, assim como apresenta o legado do ativista em uma narrativa de tributo. 

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Da ideia inicial do filme ao lançamento nos cinemas, há diversos fatos inusitados sobre os bastidores de Judas e o Messias Negro. A Rolling Stone Brasil listou 5 curiosidades sobre a produção indicada ao Oscar 2021; confira:

Foi ideia de quem?

O drama angustiante foi pensado por duas personalidades da comédia: os gêmeos Keith e Kenny Lucas. Segundo o Buzzfeed, em 2016, os comediantes encontraram Shaka King no set de um piloto de comédia da FX e falaram sobre a ideia de um filme biográfico de William “Bill” O’Neal.

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Em entrevista (via Screen Rant), os irmãos comediantes explicaram: "Apresentamos nossa ideia a ele [Shaka King] e ele disse, 'isso é brilhante'".


Título inicial

Originalmente, o filme foi anunciado com o título "Jesus Was My Homeboy" (em tradução para o português, "Jesus era meu Amigo"). Segundo o Deadline, a produção foi renomeada como Judas and the Black Messiah ("Judas e o Messias Negro") e depois ficou sete meses sem título até ser oficialmente confirmada com o nome de lançamento.

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Sem Daniel Kaluuya?

Antes de Daniel Kaluuya ser convocado para o potente papel de Fred Hampton, outros atores foram cotados para o trabalho. Segundo a Variety, Jaden Smith e O'Shea Jackson foram considerados para viver o ativista, mas Kaluuyafoi o escolhido final. 


Impacto emocional nos atores

Não foi fácil para o elenco fazer a filmagem final de Judas e o Messias Negro. A cena chocante mostra a invasão brutal do FBI no apartamento em que Fred Hampton e outros integrantes do Pantera Negra estavam. Em evento na Cinemateca Americana, Dominique Fishback, atriz de Deborah Johnson, falou sobre as filmagens: "Quando cheguei à réplica do apartamento, a energia era muito pesada."

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De acordo com Shaka King, LaKeith Stanfield (astro de William O’Neal) teve uma reação física violenta no dia das filmagens, e chegou a vomitar: "Dava para ouvir o coração dele explodindo nos nossos fones, batendo de insanamente rápido. Nunca tinha visto algo assim."


Aniversário de 50 anos

O dia das filmagens da invasão do FBI no apartamento também teve outro motivo para ser especial. Naquela data, o assassinato de Fred Hampton completava exatos 50 anos - e certamente isso contribuiu para a atmosfera emocional.

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Em entrevista à Uproxx, Daniel Kaluuya falou sobre como o momento foi “pesado”: "Fazer aquela cena naquele dia foi muito pesado. Realmente, muito, muito, muito pesado e todos sentiram isso. Sabíamos que era um grande momento. Fizemos um discurso, dissemos algumas palavras, muito grato por estar aqui e pelo que o presidente Fred fez por estarmos aqui juntos. Acho que se eu fizesse isso outro dia, não seria capaz de fazer da mesma forma."


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