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Fundo na ferida

Ótima adaptação do best-seller sueco Os Homens Que Não Amavam as Mulheres explora violência sexual e passado nazista

ANDRÉ RODRIGUES Publicado em 27/01/2012, às 11h39 - Atualizado às 12h35

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Cena do filme <i>Os Homens que Não Amavam as Mulheres</i> - Divulgação
Cena do filme <i>Os Homens que Não Amavam as Mulheres</i> - Divulgação

Após dirigir elogiados filmes de suspense, como Seven, O Quarto do Pânico e Zodíaco, David Fincher (A Rede Social) arriscou ser duplamente massacrado pelos fãs do gênero: adaptou o adorado best-seller Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, de Stieg Larsson, e aparece com sua visão logo depois de uma boa versão sueca – lançada em 2009 – da mesma obra. O filme chega aos cinemas brasileiros nesta sexta, 27.

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A história corre de boca em boca desde que Larsson publicou essa primeira parte da trilogia Millennium no meio da década passada. Ela mostra como o jornalista Mikael Blomkvist (Daniel Craig) se envolve com Henrik Vanger (Christopher Plummer), empresário que há 40 anos está obcecado pelo suposto assassinato de sua sobrinha. Enrascado numa pendência judicial, Blomkvist parte para uma gelada ilhota da Suécia e tenta resolver o intrigante caso que perturba Vanger. Ao bancar o detetive e remexer no passado de simpatizantes nazistas e ricaços enigmáticos, o jornalista pede ajuda para Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma hacker gótica, inteligente e traumatizada.

Com a trilha de Trent Reznor e Atticus Ross e boas sacadas do roteirista Steven Zaillian, Fincher potencializa a obra de Larsson, exibe cenas violentíssimas e mostra que há muita sujeira embaixo daqueles móveis da Ikea.